Não existe coisa pior do que pagar caro para receber um produto defeituoso. Além da dor de cabeça e do estresse na hora de fazer a troca, há situações em que o cliente ainda enfrenta a má vontade da loja ou o despreparo dos vendedores. Na hora de comprar um micro novo, todo cuidado é pouco. Cientes de que nem sempre o comprador sabe o que está levando para casa, algumas lojas empurram peças defeituosas ou montam as peças de um modo que possam dar defeito com pouco tempo de uso. As dicas são simples: exigir nota fiscal, esclarecer a questão da garantia de todas os componentes do micro e, caso você não entenda nada de informática, procure um amigo ou parente que conheça o assunto para não cair na lábia dos vendedores.
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Além das eternas disputas por terras e reconhecimento, ainda hoje, as aldeias enfrentam um grave problema de comunicação. Com a Internet, o contato e a troca de informações entre tribos e cidades poderiam se tornar bem mais fáceis, além de ajudar a comunidade a manter sua própria história e a divulgar ao mundo a cultura e as tradições indígenas. O problema é que o acesso aos computadores continua sendo um tabu. Projetos governamentais e de ONGs enfrentam uma série de dificuldades e, muitas vezes, os índios não sabem a quem recorrer. O mais grave ocorre quando iniciativas funcionam, dão certo, mas depois são abandonadas. Paulo Rebêlo – email Folha de Pernambuco Até hoje, dois projetos isolados se destacaram em Pernambuco. O primeiro se chama InfoTaba e surgiu em 1999, com intermédio da Secretaria de Educação do Estado. No entanto, ficou estagnado nos últimos anos e somente agora, em 2005, o governo parece ter recomeçado as negociações para ampliar a área de atuação. O InfoTaba atende apenas a comunidade Fulni-ô em Águas Belas, a 310 km do Recife. O segundo nasceu de uma iniciativa do Movimento Tortura Nunca Mais (MTNM), em 2000, para informatizar a comunidade Xukuru em Pesqueira, a 216
Paulo Rebêlo * Folha de Pernambuco, email SÃO PAULO — Conhecida por ter mudado vários paradigmas no mercado de tecnologia, com processadores rápidos e mais baratos do que a concorrência, a AMD agora concentra atenções na inclusão digital em países menos desenvolvidos. A iniciativa foi batizada de 50×15, um acrônimo para expressar a idéia de conectar 50% da população mundial até o ano de 2015. Projeto ambicioso quando se observa os atuais índices de continentes como África, América do Sul e Ásia. Os conceitos do 50×15 tem rodado o mundo e agora chegam ao Brasil, durante visita do presidente e diretor-executivo da AMD, Hector Ruiz. Ele apresenta a proposta de inclusão digital nos chamados “mercados emergentes”, mostrando como a computação pode mudar a vida das pessoas, social e culturalmente. “A tecnologia só é poderosa se for acessível. Isso acarreta em ganhos de educação, informação e um senso de comunidade que podem ajudar no combate à AIDS, desnutrição, ignorância e até negligência”, enfatiza. Um dos pilares da AMD, na estratégia de inclusão digital, é o chamado PIC – Personal Internet Communicator. É uma espécie de caixa, um computador de tamanho bastante reduzido com conexão à Internet. Ligado a um monitor, funciona
Agora em abril, a Microsoft vai mudar um paradigma da informática com o lançamento da versão 64-bit do Windows XP. A plataforma entra no lugar do padrão 32-bit, que teve início com o lançamento do Windows 95 e, ao que tudo indica, ainda irá levar um certo tempo para cair em desuso. Por enquanto, sobram especulações sobre o XP 64-bit (XP64), mas a médio prazo há um leque de possibilidades em jogos, programas e segurança. A Folha testou a última versão de testes do XP64, antes do lançamento oficial, antecipando o que vai mudar a partir de abril. Isto é, se a Microsoft não atrasar o cronograma mais uma vez. Paulo Rebêlo Folha de Pernambuco Engana-se quem acha ser necessário correr até a loja mais próxima e atualizar o computador para entrar no mundo 64-bit. É verdade que XP64 só roda em processadores com suporte à nova plataforma, mas pouquíssimos usuários vão se beneficiar de um upgrade agora ou a médio prazo. O motivo é simples: o sistema operacional é 64-bit, mas os softwares disponíveis no mercado ainda não são. A Microsoft testa o XP64, internamente, há dois anos. E um processador para usuário doméstico já existe desde o final
Paulo Rebêlo Na próxima terça-feira, se comemora em Pernambuco o Dia da Inclusão Digital. A data é fruto do empenho levantado pela unidade pernambucana do Comitê para Democratização da Informática CDI) e oficializada no Estado pelo projeto de lei 12.607, de autoria do deputado Raimundo Pimentel (PSDB). O dia correto seria todo o último sábado de março, mas foi antecipado por conta do feriado da Semana Santa. Mas, afinal, o que é inclusão digital? O termo é tão popular na mídia que já se tornou um jargão. É comum ver empresas e governos falando em democratização do acesso para cá e inclusão digital para lá, sem prestar atenção se a tal inclusão promove os efeitos desejados. O problema é que virou moda falar do assunto, ainda mais no Brasil, com tantas dificuldades – impostos, burocracia, educação – para facilitar o acesso aos computadores. É que inclusão digital significa, antes de tudo, melhorar as condições de vida de uma determinada região ou comunidade com ajuda da tecnologia. A expressão “inclusão digital” nasceu do termo “digital divide”, que em inglês significa algo como “divisória digital”. Hoje, a depender do contexto, é comum ler expressões similares como democratização da informação, universalização da tecnologia
Paulo Rebêlo Conforme antecipado pela Folha na edição de 2 de fevereiro, a Microsoft não deixou barato a idéia de o Governo Federal incluir o Linux no projeto de computador popular. A empresa acaba de anunciar o lançamento do Windows XP Starter Edition, uma versão reduzida e cheia de restrições desenvolvida pela empresa para mercados emergentes e países em desenvolvimento. É interessante notar que, até o final do ano passado, os principais executivos da Microsoft nos Estados Unidos rechaçavam a idéia de lançar o Starter Edition no Brasil, porque supostamente não haveria mercado. Quando o Governo anunciou o Linux no projeto PC Conectado, o discurso mudou. A própria Microsoft reconheceu, em julho do ano passado, o objetivo de diminuir a popularização do Linux e evitar a pirataria. O XP Starter Edition, contudo, não é gratuito. É apenas mais barato do que a versão completa, mas a Microsoft ainda não quer divulgar detalhes sobre a data exata do lançamento e os preços. A exemplo do que a Folha vem antecipando, informações de bastidores dão conta que tais detalhes só serão revelados após uma confirmação oficial, por parte do Governo Brasileiro, de que os PCs populares também irão incluir o sistema da
Paulo Rebêlo O Comitê para Democratização da Informática de Pernambuco (CDI-PE) vai usar software livre nas Escolas de Informática e Cidadania (EIC), uma resposta à altura das críticas que sempre sofreu, por parte de especialistas e profissionais de tecnologia, sobre a exclusividade em usar produtos Microsoft nas aulas para jovens de baixa renda. Com a iniciativa, funcionários e cerca de três mil adolescentes poderão escolher entre o Windows e o Linux. A idéia é que os alunos saibam operar ambos os sistemas operacionais, se adaptando ainda mais às necessidades do mercado de TI. Toda a implementação do Linux foi realizada pela empresa Triforsec, parceira do CDI. Para o coordenador-executivo do Comitê, Diego Garcez Alves, a opção do Linux ainda oferece outra vantagem. “Temos a missão de realizar a democratização da informática e, além disso, a obrigação de possibilitar o acesso desses jovens às tecnologias vigentes. Então, apresentamos o software livre para que esses novos usuários possam ter a liberdade de escolher qual sistema irão utilizar”, explica. Com interfaces parecidas, Windows e Linux vão rodar nos mesmos computadores e o usuário/aluno escolhe em qual sistema quer começar a usar o comuptador, logo ao ligar a máquina. Na sede do CDI Pernambuco,
Um tiro que saiu pela culatra. É assim que a Medida Provisória número 232 tem sido encarada pela maioria dos economistas e advogados tributaristas do País. Se você é um prestador de serviços em Informática ou trabalha em uma empresa que terceiriza pessoal, é bom ficar atento. Paulo Rebêlo Folha de Pernambuco, 02.março.2005 com colaboração de Guilherme Gatis Para profissionais liberais e empresas prestadoras de serviços, a MP já é vista como “o pacote de maldades do Governo”, que a editou no final do ano passado para, durante as próximas semanas, tentar levar à votação no Congresso. Trabalhadores de Informática e de Tecnologia da Informação, em geral, estão entre os mais prejudicados pelas mudanças propostas pela MP. O mesmo vale para pequenas e médias empresas do setor, cujos tributos a pagar tendem a aumentar ainda mais. Trata-se de um impacto direto nas finanças das pessoas. Não precisa saber economês para entender como funciona a MP 232 e o impacto que ela pode gerar nas contas, caso a medida seja aprovada sem retoques no Congresso. O Governo Federal a editou para diminuir a taxa de correção do Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF), uma antiga reivindicação da classe média para
Plus you can buy a cheaper PC in a shop By Paulo Rebêlo in Brazil: Monday 21 February 2005, 09:18 The Inquirer, 21.fevereiro.2005 THE BRAZILIAN GOVERNMENT is once again trying to push a cheap PC for lower income people who can’t afford a reasonable computer. It appears to be politics which is holding up implementation of the scheme. The only thing in common among all the digital inclusion projects supported by the government, until now, is that none of them have worked. Some didn’t even leave the desks of the bureaucrats, but did hit the Brazilian technology press with terrific reviews, as usual. Last year, government officials started a commotion about the cheap PC and planned to release it in December, for Christmas. The project halted and was rescheduled for March 2005. Now, they officially say it will be launched only in April. But we wonder if the papers will shuffle more than a few millimetres from the desks of the bureaucrats once more. The current project is now called ‘Connected PC’ and intends to put machines on shelves for US$520 (R$ 1.400 Brazilian reals), but people can split the payment over 24 months paying as little as US$18 per