Paulo Rebêlo Folha de Pernambuco, 04 janeiro 2006 Um desastre anunciado. Desde que se instalou no Brasil, a America Online foi personagem de polêmicas na internet brasileira, como contratações e parcerias milionárias. Com o passar dos (poucos) anos, os indícios de que o aglomerado não estava bem das pernas apareciam de todos os lados. Na matriz americana, todos negavam. Agora, não tem mais volta: a AOL Latin America entregou um documento para a Securities and Exchange Commission (SEC) nos Estados Unidos, confirmando que será incorporada pelo Terra Brasil. O valor exato da negociata não foi divulgado, mas pode chegar a dois milhões de dólares. Com a transação, o Terra vai ficar com a base da AOL Brasil. No entanto, os atuais assinantes do provedor não são obrigados a migrar. A AOL não revela o número de clientes no País, mas garante que o Terra possui a informação, até por uma questão econômica do provedor. O acordo depende de aprovação da Corte de Falências americana, que deve decidir até o final deste mês. A America Online existe desde 1985, mas chegou ao Brasil apenas em 1999. A empresa já havia vendido as operações em outros países da América do Sul, como
Tag: tecnologia
Paulo Rebêlo especial para o UOL Tecnologia (link original c/ fotos) 29 / dezembro / 2005 Internet banda larga, downloads mais rápidos, conexão limpa, alta velocidade… as promessas são as mais variadas, porém, a realidade é bem diferente das propagandas. Quando o usuário resolve, finalmente, abolir o telefone para contratar um serviço de banda larga, vem a frustração: não há cobertura da operadora para instalar a conexão rápida. Pior, às vezes não há sequer a presença de um bom provedor de serviços na sua área, como é o caso de quem mora em cidades menores. Em 2006, tudo pode mudar. Operadoras telefônicas e provedores de acesso estão esperando o início do ano para, aos poucos, divulgarem novidades em planos de acesso mais baratos e mais rápidos. E nessa reviravolta, um dos grandes destaques é o WiMAX, uma tecnologia que permite conexões em alta velocidade sem o uso de fios e, conseqüentemente, sem aquela parafernália de cabos e ligações comuns à infra-estrutura das conexões DSL e a cabo. Entenda como funciona a tecnologia do WiMAX Em uma linguagem menos técnica, o WiMAX é a evolução do Wi-Fi, que por sua vez é o atual padrão de tecnologia para acesso sem o
Paulo Rebêlo Folha de Pernambuco – 14.dez.2005 Ele é o terror das operadoras de telefonia e o ícone máximo de uma revolução nem um pouco silenciosa. Estamos falando do Skype, o programa mais popular para realizar chamadas telefônicas pela internet, consagrando a tecnologia de voz por IP (VoIP), também chamada de telefonia IP. Após meses de estruturação e negociações, a empresa oficializou a chegada ao Brasil, inclusive, abrindo escritório no País e fechando parcerias com companhias locais. Antes de anunciar o aporte, o Skype ganhou nova versão (2.0) com recursos extras. O principal é a inclusão de vídeos durante as ligações. Quem tem webcam pode transformar o programa em um vídeofone, conversando com qualquer pessoa, em qualquer lugar do mundo. Lembre-se que o Skype é gratuito e só precisa de uma conexão internet para funcionar, além de poder fazer chamadas para telefones convencionais, públicos e celulares. O Brasil é o quarto país mais ativo do Skype. Não à toa, a empresa resolveu abrir um escritório em São Paulo. Um dos resultados práticos é a parceria com a Telelistas, líder no mercado nacional de listas telefônicas. Ao instalar o Skype Toolbar – uma barra de ferramentas para Internet Explorer ou Firefox
Paulo Rebêlo especial para o UOL Tecnologia (link original c/ imagens) O processador é a parte mais importante do computador, pois é ali onde será interpretado e executado uma série de instruções fornecidas pelos aplicativos (softwares) que você usa, como o sistema operacional e o editor de textos, por exemplo. Por isso é comum ouvir dizer que, quanto mais rápido o processador, mais veloz ficará sua máquina. Apesar de o processador sozinho não ser responsável pela performance como um todo, é a partir dele que devemos começar a olhar quando pensamos em trocar de PC. Também conhecido como CPU (do inglês Central Processing Unit ou Unidade de Processamento Central), a velocidade do processador é medida pelo seu clock em GHz (gigahertz) ou, para as unidades mais antigas, em MHz (megahertz). A taxa de clock Cada hertz equivale a um “ciclo-por-segundo” ou, para entendermos melhor, uma “instrução-por-segundo”. Logo, 100 Hz são 100 instruções/segundo. Como os processadores para PC trabalham com o prefixo mega (MHz), precisamos saber que equivale a um milhão de hertz. Ou seja, 100 MHz são 100 milhões de instruções por segundo. Mil megahertz (1000 MHz) equivalem a um gigahertz (1 GHz) que, por sua vez, significa um bilhão
Paulo Rebêlo especial para o UOL Tecnologia (link original c/ imagens) O nome lembra alguma bugiganga de Star Wars e agora todo mundo anda falando no assunto, mas que danado é o podcast? Apesar do termo complicado, podcast nada mais é do que um blog de áudio. É um site, pessoal ou comercial, pelo qual os usuários ficam sabendo, automaticamente, quando tem novidade para escutar. Pode ser música, entrevistas, programas esportivos ou qualquer outra coisa, tudo em arquivos MP3 ou outro formato digital, como Windows Media (WMA) ou Wave (WAV). Não à toa, os mais conservadores preferem chamar de “áudioblog” em vez de podcast, visto que este nome é uma clara referência ao iPod, aquele aparelho portátil para ouvir música digital da Apple. Com o sucesso estrondoso do iPod, aliado ao popular broadcast (algo como “transmitir amplamente”, em inglês), surgiu o podcast. Você escolhe os sites com conteúdo de áudio para assinar e, pela Internet, o iPod faz a sincronia para você ouvir em qualquer lugar. Então, podcast precisa de iPod? Pelo nome, até parece que sim, mas não é. Basta um computador conectado à Internet para tirar proveito das transmissões de áudio em sincronia automática. Com o uso de
Paulo Rebêlo Folha de Pernambuco – 30.nov.2005 A internet é a mesma, mas o jeito como as pessoas trocam informações e participam do mundo virtual está mudando. De um mero receptor de conteúdo, o usuário tem agora uma gama de serviços online que o transforma em emissor, um papel bem mais ativo, participativo e interativo. A mudança foi batizada de “Web 2.0” pelos especialistas e estudiosos do tema, mas o fato é que nem todos se dão conta da novidade. Não faz muito tempo, o usuário de internet era apenas um leitor, um receptor. O conteúdo era criado por “profissionais” e apresentado na web. Com o tempo, novas ferramentas interativas foram surgindo, como os weblogs. A situação de hoje com a Web 2.0 é o extremo do que ocorreu na época de ouro dos blogs. Milhões de pessoas estão migrando de serviços antigos para novas ferramentas bem mais interativas e, melhor ainda, passam a ser donos de conteúdo próprio e invertem os papéis. Não são mais espectadores. A base da Web 2.0 consiste em quatro serviços online e gratuitos, com novos adeptos a cada dia: o Flickr, um sistema de fotolog turbinado, porém ao mesmo tempo discreto e profissional; o