Esse autorretrato é a única lembrança que tenho da minha primeira câmera digital de verdade, a Sony Alpha-100, uma guerreira que passou por mil e uma presepadas ao meu lado, no frio e no calor, nas chamas do coquetel molotov e nas rajadas de neve do Leste Europeu.
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Quinze anos atrás, passei quase dois anos convivendo e compartilhando com tanta gente da Ucrânia, Rússia e todo o Leste Europeu. Isso não me faz especialista em geopolítica, muito menos avalista de conflito bélico, mas infelizmente me aproxima de pessoas que passei a querer muito bem e que me ensinaram muito, mas muito mesmo.
Paulo Rebêlo The Budapest Sun – 13.junho.2007 link original After almost one year living in Budapest, if someone asks me to make a list of what I have learned or what most caught my attention, it would be a problem to fit everything in this space. What I know for sure is what I will miss, some things more than others, of course. Usually, what catches your attention is not something necessarily good or bad, but the unexpected. And the first thing to catch my attention, completely unexpectedly, was the different treatment you get being a foreigner and being a Hungarian.
Paulo RebêloThe Budapest Sun – 09.maio.2007 – link original Excessive bureaucracy is part of eastern Europe folklore. You will always find yourself in a situation when a bureaucrat is behind a desk and youre the next in line. He’ll make a fuss about forms and different offices you should go, sometimes related to small and insignificant things that do not make sense at all.
Bucareste é sitiada por propagandas gigantescas, trânsito caótico e construções por toda a parte. Considerada o elefante branco da Romênia, a capital possui os mais baixos níveis de desemprego do país, contrastando com outras capitais do Leste Europeu como Praga, Bratislava e Budapeste. Paulo Rebêlo, de Bucareste (email) versão estendida da subretranca publicada ontem (aqui) na Folha de S. Paulo – 29.abr.2007 As semelhanças entre Romênia e Brasil são muitas, a começar pelo idioma que possui palavras praticamente idênticas, passando pela herança latina de simpatia e hospitalidade, e chegando às mazelas políticas de corrupção, subornos, obras inacabadas e agora um impeachment de presidente eleito no currículo deste país de 22 milhões de habitantes, quase a população da região metropolitana de São Paulo.
Traian Basescu é afastado pelo Parlamento logo depois de o país ingressar na UE. De língua afiada e popular entre os pobres, chefe de Estado eleito foi acusado de abuso de poder; Comissão Européia hesita em intervir. Paulo Rebêlo, colaboração para a Folha, de Bucareste ( email ) Folha de S. Paulo – 29.abr.2007 ( link ) Enquanto o mundo inteiro olha para as eleições na França, um pouco mais ao leste, na Romênia, cai um presidente eleito democraticamente e a União Européia (UE) se encontra sem saber o que fazer diante de mais uma crise política nos novos países-membros do Leste Europeu. Por 322 votos a favor e 108 contra, o Parlamento aprovou o impedimento do presidente Traian Basescu, eleito para o cargo em 2004.
Paulo Rebêlo The Budapest Sun – 14.mar.2007 Is Budapest a big city? It depends on whom you ask. One of the demographic oddities of Latin American countries is the general absence of medium-sized cities. We have huge metropoli – usually capital of a State – where most people live nowadays. And then we have thousands of small cities, especially in the rural areas. In Brazil, this is particularly odd, because the landmass has such continental measures that, in theory, we should have more medium-sized cities and less populated mega- cities.