Este mês, o rádio completa 83 anos no Brasil e, apesar de não ser uma data fechada, marca o início de uma nova e significativa etapa no País: a transmissão digital. As principais emissoras brasileiras já começaram a transmitir a programação com a tecnologia, proporcionando um ganho considerável na qualidade do áudio. Em termos concretos, você pode escutar rádio AM com qualidade de FM e ouvir as músicas FM com qualidade de CD. No entanto, para usufruir da regalia, é preciso ter um aparelho habilitado para receber os sinais transmitidos digitalmente, diferente do sinal analógico utilizado hoje em dia pelos aparelhos de som. Como prega a lei do mercado, o preço ainda é bem alto por ser novidade, mas já se apresenta como uma alternativa viável a médio prazo. De acordo com a Associação das Emissoras de Rádio e Televisão do Estado de São Paulo (Aesp), em dez anos toda a malha radiofônica do Brasil será digital. Por enquanto, as únicas emissoras com transmissão digital são as rádios dos grupos Eldorado, Bandeirantes, Jovem Pan, RBS e Sistema Globo de Rádio, mas nenhuma na Região Norte/Nordeste. Outras 30 emissoras já solicitaram autorização à Anatel e devem começar os testes em breve.
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Com uma economia forte aos olhos internacionais, o Brasil ainda carece de boas políticas públicas para ciência e tecnologia (C&T), apesar dos inúmeros avanços científicos liderados por brasileiros mundo afora. É com esta visão crítica e ao mesmo tempo convidativa que a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia quer atrair crianças e adultos, entre os dias 2 e 9 de outubro, em todo o Estado. O evento ocorre pelo segundo ano, tentando popularizar e levar ao público leigo o que há de mais fascinante em C&T, além de promover a inclusão social. Em Pernambuco, a programação é extensa, com diversos pólos de demonstração e aprendizado, a começar por uma canoata com 50 embarcações em uma expedição aberta. Paulo Rebêlo Folha de Pernambuco, 28.setembro.2005 Sob organização do Ministério da Ciência e Tecnologia e parceria de institutos, associações e universidades, a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia movimenta milhares de pessoas na difusão da ciência para iniciados e iniciantes. Quem participar ainda pode aproveitar os dias de apresentação no Recife para aprender – e procurar saber -como ajudar a incluir socialmente os adolescentes no mundo da tecnologia. De acordo com o diretor-executivo do Espaço Ciência, José Antônio Pavão, o primeiro evento, em
Se já é caro comprar um computador, quanto mais um notebook? Esses objetos do desejo custam uma pequena fortuna para, em troca, oferecer completa mobilidade ao usuário. Filmes, músicas e documentos podem ser abertos, editados e enviados por e-mail de qualquer lugar. Basta colocar o portátil no colo e pronto. Apesar de o preço ser mais acessível do que antigamente, fato é que um notebook novo ainda custa muito, às vezes o dobro do valor de um computador de mesa tradicional. Contudo, uma boa alternativa para os iniciantes é optar por um modelo usado. No Recife, as lojas fazem uma triagem e manutenção para oferecer um produto com garantia e a um preço menos assustador. Pode ser o primeiro passo para você se adaptar aos teclados, telas e mouses reduzidos e, quem sabe, migrar para um novo. Paulo Rebêlo Folha de Pernambuco, 17.agosto.2005 Muita gente precisa de um computador no trabalho e outro em casa, mas não tem condições de arcar com o custo em dobro. O notebook apresenta-se como alternativa viável, sobretudo aqueles modelos leves e finos. Há produtos que pesam apenas 1 kg, enquanto outros, poderosos e até mais avançados do que muito computador de mesa, podem pesar
Paulo Rebêlo * Folha de Pernambuco, email SÃO PAULO — Conhecida por ter mudado vários paradigmas no mercado de tecnologia, com processadores rápidos e mais baratos do que a concorrência, a AMD agora concentra atenções na inclusão digital em países menos desenvolvidos. A iniciativa foi batizada de 50×15, um acrônimo para expressar a idéia de conectar 50% da população mundial até o ano de 2015. Projeto ambicioso quando se observa os atuais índices de continentes como África, América do Sul e Ásia. Os conceitos do 50×15 tem rodado o mundo e agora chegam ao Brasil, durante visita do presidente e diretor-executivo da AMD, Hector Ruiz. Ele apresenta a proposta de inclusão digital nos chamados “mercados emergentes”, mostrando como a computação pode mudar a vida das pessoas, social e culturalmente. “A tecnologia só é poderosa se for acessível. Isso acarreta em ganhos de educação, informação e um senso de comunidade que podem ajudar no combate à AIDS, desnutrição, ignorância e até negligência”, enfatiza. Um dos pilares da AMD, na estratégia de inclusão digital, é o chamado PIC – Personal Internet Communicator. É uma espécie de caixa, um computador de tamanho bastante reduzido com conexão à Internet. Ligado a um monitor, funciona
Paulo Rebêlo Na próxima terça-feira, se comemora em Pernambuco o Dia da Inclusão Digital. A data é fruto do empenho levantado pela unidade pernambucana do Comitê para Democratização da Informática CDI) e oficializada no Estado pelo projeto de lei 12.607, de autoria do deputado Raimundo Pimentel (PSDB). O dia correto seria todo o último sábado de março, mas foi antecipado por conta do feriado da Semana Santa. Mas, afinal, o que é inclusão digital? O termo é tão popular na mídia que já se tornou um jargão. É comum ver empresas e governos falando em democratização do acesso para cá e inclusão digital para lá, sem prestar atenção se a tal inclusão promove os efeitos desejados. O problema é que virou moda falar do assunto, ainda mais no Brasil, com tantas dificuldades – impostos, burocracia, educação – para facilitar o acesso aos computadores. É que inclusão digital significa, antes de tudo, melhorar as condições de vida de uma determinada região ou comunidade com ajuda da tecnologia. A expressão “inclusão digital” nasceu do termo “digital divide”, que em inglês significa algo como “divisória digital”. Hoje, a depender do contexto, é comum ler expressões similares como democratização da informação, universalização da tecnologia
Paulo Rebêlo O Comitê para Democratização da Informática de Pernambuco (CDI-PE) vai usar software livre nas Escolas de Informática e Cidadania (EIC), uma resposta à altura das críticas que sempre sofreu, por parte de especialistas e profissionais de tecnologia, sobre a exclusividade em usar produtos Microsoft nas aulas para jovens de baixa renda. Com a iniciativa, funcionários e cerca de três mil adolescentes poderão escolher entre o Windows e o Linux. A idéia é que os alunos saibam operar ambos os sistemas operacionais, se adaptando ainda mais às necessidades do mercado de TI. Toda a implementação do Linux foi realizada pela empresa Triforsec, parceira do CDI. Para o coordenador-executivo do Comitê, Diego Garcez Alves, a opção do Linux ainda oferece outra vantagem. “Temos a missão de realizar a democratização da informática e, além disso, a obrigação de possibilitar o acesso desses jovens às tecnologias vigentes. Então, apresentamos o software livre para que esses novos usuários possam ter a liberdade de escolher qual sistema irão utilizar”, explica. Com interfaces parecidas, Windows e Linux vão rodar nos mesmos computadores e o usuário/aluno escolhe em qual sistema quer começar a usar o comuptador, logo ao ligar a máquina. Na sede do CDI Pernambuco,