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paulo rebêlo.

crônicas ranzinzas & retratos rabugentos

Tag: ásia

Para se molhar de medo: Dark Water

Tags ásia, cinema, coréiaPublish Date23 de novembro de 2005 Paulo Rebêlo

Paulo Rebêlo Revista Pipoca Moderna // novembro.2005 Quando “Água Negra” foi lançado nos cinemas, Walter Salles não resistiu às críticas e abriu o jogo: disse que nunca mais irá aceitar entrar no esquema (furado) de Hollywood quando o estúdio pinta e borda com a direção do filme, inclusive, alterando demais o trabalho do diretor. Verdade ou mentira, fato é que, quando o próprio diretor vai a público para reclamar do resultado final do seu filme, é porque algo deve ter saído bem errado. Nesta produção americana de história japonesa e diretor brasileiro, mãe e filha procuram um apartamento para morar, no auge de um divórcio conturbado em que os pais disputam a guarda da menina. Encontram o lugar quase perfeito, mas uma infiltração no teto começa a tirar o sono de todo mundo, parece nunca ter conserto e, pior, a água que pinga é cada vez mais escura. A filha passa a ter amigos imaginários e assim o espectador é apresentado a uma vã tentativa de refazer um clássico do drama de terror japonês. Para quem nunca ouviu falar de “Honogurai Mizu No Soko Kara”, o filme original de Hideo Nakata em 2002, “Água Negra” não chega a ser um

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Oldboy é trunfo de trilogia da vingança

Tags ásia, cinema, coréiaPublish Date23 de novembro de 2005 Paulo Rebêlo

Paulo Rebêlo Revista Pipoca Moderna // novembro.2005 O título é até engraçado, mas Oldboy tem quase nada de cômico na sangrenta trajetória de Oh-Daesu em busca do responsável por tê-lo seqüestrado e aprisionado, durante 15 anos, em um pequeno quarto de hotel. Apesar de visceral e hiper violento, conquistou Cannes e o mundo com a brilhante atuação de Choi Min-sik no papel de Oh-Daesu, com destaque para as cenas onde ele literalmente engole um polvo vivo e o célebre confronto múltiplo no corredor, com a arma inusitada: um martelinho qualquer. Nesta tomada, o cansaço e estafa de Daesu e dos seus adversários são reais, visto que o diretor fez questão de filmar tudo em uma única seqüência, sem cortes. Não à toa, Oldboy virou hype no Ocidente bem rápido, não somente por conta das inusitadas reviravoltas da trama, mas grande parte por conta da “moda” de Quentin Tarantino adotar filmes orientais como afilhados. Em Oldboy, Tarantino não teve participação alguma (nem em sonho), mas depois que assistiu em Cannes fez questão de dizer que o filme tornou-se um de seus favoritos. Pronto, bastou isso. Oldboy, produção sul-coreana de 2003, é a segunda na chamada “trilogia da vingança” – cuja primeira

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Herói e Clã das Adagas Voadoras chegam juntos em DVD

Tags ásia, china, cinemaPublish Date23 de setembro de 2005 Paulo Rebêlo

Paulo Rebêlo Revista Pipoca Moderna // setembro 2005 Nos cinemas brasileiros, o diretor chinês Zhang Yimou teve seus dois últimos filmes exibidos ao mesmo tempo. Herói (Ying xiong, 2002) e Clã das Adagas Voadoras (Shi mian mai fu, 2004) já estão disponíveis em DVD e trouxeram ao Brasil o que há de mais avançado e bonito no cinema chinês. Os efeitos de câmera e o ritmo das histórias deixam qualquer mago de Hollywood com os cabelos em pé e, claro, atraíram as atenções dos brasileiros cansados da fórmula maniqueísta típica – de heróis e vilões estereotipados. Com o lançamento quase simultâneo no Brasil, torna-se difícil não comparar os dois. O diretor é o mesmo e uma das atrizes, a ninfeta Zhang Ziyi, também está presente em ambas as produções. Apesar de temáticas aparentemente distintas, Herói e Adagas Voadoras compartilham um alicerce similar: o abrir mão de uma causa pessoal por uma causa maior. O “greater good” é retratado com maestria na história de Herói, cujo protaganista, Jet Li, é mais conhecido pelos filmes de artes marciais campeões de bilheteria na China. O mesmo tema é tratado em Adagas Voadoras, porém, de uma forma bem mais palpável ao gosto ocidental –

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Castelo Voador e asas de (muita) imaginação

Tags ásia, cinemaPublish Date23 de setembro de 2005 Paulo Rebêlo

Paulo Rebêlo Revista Pipoca Moderna – agosto/setembro 2005 Em “O Castelo Voador” (Howl’s Moving Castle / Hauru no ugoku shiro, 2004) o diretor Hayao Miyazaki não teve a mesma recepção calorosa que teve em 2003 nos cinemas brasileiros. O castelo errante de Howl é a nova incursão do mestre japonês de animação em reinos imaginários onde humanos, bruxas e feiticeiros vivem juntos, não necessariamente em harmonia. Para quem assistiu ao filme anterior de Miyazaki, “A Viagem de Chihiro” (Sen to Chihiro no kamikakushi / Spirited Away), o Castelo Voador é quase uma obrigação. Vale lembrar que Chihiro faturou o Oscar de Melhor Animação em 2003 e Castelo Voador foi um dos indicados em 2004. Como de praxe, o enredo de Castelo Voador é apenas a ponta do iceberg para um mundo de fantasia e vários questionamentos sobre sentimentos humanos, como gratidão e confiança. Uma jovem sobre um feitiço que a transforma em idosa e, a partir de então, parte em jornada para encontrar a bruxa responsável pela magia. No roteiro, vale a pena prestar atenção em personagens abstratos que se assemelham com as produções anteriores de Miyazaki, como a própria Chihiro e clássicos anteriores do quilate de Mononoke Hime (1997),

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Um velho novo jornalismo

Tags ásia, coréia, jornalismo, universidadePublish Date8 de setembro de 2005 Paulo Rebêlo

O alicerce deste “novo” tipo de jornalismo é simples: todo cidadão também é um repórter, o que não anula a participação e mediação de jornalistas profissionais.

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Polícia ou Bandido?

Tags ásia, china, cinemaPublish Date19 de julho de 2005 Paulo Rebêlo

Paulo Rebêlo Revista Pipoca Moderna, nº 10 (julho) O diretor Wai Keung Lau conseguiu reunir a nata do cinema de Hong Kong em “Conflitos Internos” (Infernal Affairs / Wu Jian Dao, HK, 2002), possivelmente um dos filmes policiais mais instigantes já produzidos. Não é à toa que, ainda agora em 2005, continue colecionando prêmios e indicações em várias categorias, incluindo a de melhor filme estrangeiro, melhor ator e melhor ator coadjuvante nos festivais internacionais de cinema. A essência de Infernal Affairs é relativamente simples: um policial que trabalha disfarçado nas tríades (máfia) chinesas e um integrante das tríades que conseguiu se infiltrar na polícia de Hong Kong e até mesmo se destacar no quadro policial. Desta aparente simplicidade, o espectador se depara com situações bem inusitadas e criativas, com questionamentos sobre a personalidade de cada um. É quando começamos a nos perguntar: até onde o policial continua a trabalhar pela lei e até quando o criminoso é, realmente, movido pelo crime? O maior trunfo de Infernal Affairs é ter reinventado a forma de se encarar um filme policial de tema batido (máfia) e de abordagem lógica (mocinhos e bandidos). Consegue emocionar sem ser dramático, mexer com sua adrenalina sem desnecessárias

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