Ainda estava sem chip de internet, mas tinha uma noção geográfica que estava perto do rio e fui seguindo o fluxo mais lógico pelo horário e posicionamento do sol, agradecendo (pela milésima vez na vida) os sábios ensinamentos do Manual do Escoteiro Mirim que eu gostava de ler quando criança. Quanto mais eu andava, mais eu me sentia em casa. A cada beco, a cada viela, a cada carrocinha que passava, vinha uma sensação de familiaridade que senti poucas vezes na vida. É como se eu estivesse refazendo um caminho conhecido, sem nunca ter estado ali.
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Paulo Rebêlo Ohmynews International (link) 31.mar.2009 When compared to the first “Ong Bak” movie, this 2008 sequel is pretty much a failure. Released in 2003 and by far one of the best and most intriguing martial arts movie ever made, “Ong Bak” is essential in every aspect for the action cinema lover. It is brutal and realistic in a very simple and objective way. It is fun to watch and you want more and more after every action scene.
Interesses políticos e econômicos interferem no debate mundial sobre a relação entre o biocombustível e a crise de alimentos __________ Paulo Rebêlo Diario de Pernambuco – 05.junho.2008 Santo graal dos combustíveis limpos, o biocombustível tornou-se o epicentro de uma discussão traumática: a crise mundial de alimentos. Produzido sob a bandeira de não causar danos ao meio ambiente, a partir de grãos e de matéria-prima renovável, o combustível limpo e ambientalmente correto também inclui, em seu conjunto de peculiaridades, uma cruel disputa política e econômica cujos efeitos passam a largo dos ambientalistas.
Paulo Rebêlo Folha de Pernambuco – 15.março.2006 Webinsider / UOL – link original Os amantes do cinema clássico acabam de ganhar fortes aliados na internet. A partir de um movimento de resgate cinematográfico que usa a web para divulgar filmes raros, qualquer pessoa pode se ornar um colecionador profissional, sem precisar pagar pequenas fortunas. São filmes que caíram em domínio público ou tiveram o direito autoral expirado, hoje disponíveis gratuitamente na web para download ou visualização em tempo real – de forma completamente legalizada. Imagine as primeiras séries de “Flash Gordon”, as primeiras encenações de “O Fantasma da Ópera”, clássicos de Cary Grant e iguarias do cinema europeu e asiático, tudo à distância de um clique.
Paulo Rebêlo Revista Pipoca Moderna / dezembro.2005 A edição de 2004 do Festival de Cannes atrasou sua programação só para exibir a estréia de “2046”, ainda em versão não-finalizada. O filme de Wong Kar Wai também abriu salas de cinema nos Estados Unidos com pompas elogiosas dos críticos de arte e, no Brasil, passou em festivais com excelentes resenhas na imprensa. “2046” tem muitos méritos, é lindo, poético e majestosamente interpretado por seus protagonistas, mas é para poucos. Talvez por isso chegue só agora ao cinema no país. Complicado e retalhado, às vezes peca pelo excesso de mistura entre a realidade e o imaginário, desnorteando o espectador. Tony Leung Chiu Wan (de “Herói” e “Conflitos Internos”) é um jornalista/escritor que retorna a Hong Kong para finalizar um romance, achando que está escrevendo uma obra futurista quando, na verdade, trata-se do passado. Em suas lembranças e frustrações, segue uma jornada de relações com quatro mulheres em períodos diferentes no quarto 2046, que também é o título do livro. A trama retoma o tema e o personagem do clássico “Amor à Flor da Pele”, vivido por Leung em 2000, e também marca o retorno de Gong Li às superproduções e aos olhos