Paulo Rebêlo Webinsider/UOL – 06.out.2011 link Para o mercado, nada muda com a morte de Steve Jobs. Em termos de inovação, porém, o futuro da Apple reside em apenas uma palavra-chave: conivência. Grandes empresas de tecnologia como Apple, Google, Facebook e Microsoft funcionam como nações presidencialistas e sem um federalismo forte. Não importa quantos prefeitos e governadores reivindiquem decisões. A decisão final sempre irá passar pelo crivo do presidente. Você pode ter dez ministros corruptos. Eles só continuam no cargo se você for conivente. O mesmo vale para programadores e engenheiros de software. A conivência com falhas é universal para cargos e funções. Desde que Bill Gates deixou o cotidiano da empresa para se dedicar apenas à filantropia, o mundo nunca mais viu sequer um grande produto da Microsoft. Trinta anos depois, a Microsoft tornara-se uma empresa sem orientação clara e definida, mesmo tendo alguns dos melhores engenheiros do mundo. Quem ainda escuta alguma coisa do Yahoo? Perdemos as contas de quantos presidentes e CEOs começaram a dar as cartas, sempre com as decisões questionadas ou emperradas por vários “governadores”. Qual foi o último grande produto do Yahoo, aliás? Temos a America Online (AOL) que durante anos foi sinônimo de
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Paulo Rebêlo Folha de Pernambuco – 29.agosto.2007 link original A ousada aposta chamada de Porto Digital tem tantas certezas quanto dúvidas. Dentre as quais, certeza da importância no desenvolvimento da economia regional e dúvida de que os gestores públicos de Pernambuco sequer saibam do que se trata. Para colher os louros do avanço tecnológico e da repercussão midiática, sobram executivos, economistas, cientistas e políticos. Para lidar com a vida real de quem realmente faz o Porto Digital – funcionários, colaboradores – não aparece um, sob o temor da pesada mão da viúva estatal. Falta profissional qualificado? Falta regularização? Falta fiscalização nos sombrios contratos de trabalho? Falta é segurança pública.
Um tiro que saiu pela culatra. É assim que a Medida Provisória número 232 tem sido encarada pela maioria dos economistas e advogados tributaristas do País. Se você é um prestador de serviços em Informática ou trabalha em uma empresa que terceiriza pessoal, é bom ficar atento. Paulo Rebêlo Folha de Pernambuco, 02.março.2005 com colaboração de Guilherme Gatis Para profissionais liberais e empresas prestadoras de serviços, a MP já é vista como “o pacote de maldades do Governo”, que a editou no final do ano passado para, durante as próximas semanas, tentar levar à votação no Congresso. Trabalhadores de Informática e de Tecnologia da Informação, em geral, estão entre os mais prejudicados pelas mudanças propostas pela MP. O mesmo vale para pequenas e médias empresas do setor, cujos tributos a pagar tendem a aumentar ainda mais. Trata-se de um impacto direto nas finanças das pessoas. Não precisa saber economês para entender como funciona a MP 232 e o impacto que ela pode gerar nas contas, caso a medida seja aprovada sem retoques no Congresso. O Governo Federal a editou para diminuir a taxa de correção do Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF), uma antiga reivindicação da classe média para