Está pronta a nova edição de 100 amores. Agora com ISBN e aprovado nas prateleiras da iBookstore, a loja de livros de Apple. Para comprar ou fazer o download de uma amostra grátis pelo iTunes, clique aqui. O ebook continua sendo vendido na Amazon, ainda o principal canal de venda. 100 amores é uma coletânea com as melhores crônicas publicadas entre 2003 e 2013, reeditadas e escolhidas de acordo com o interesse e a repercussão dos leitores nestes últimos dez anos. O livro é compatível com todos os dispositivos de leitura: Kindle, Kobo, Nook, iPad, iPhone, PC, Mac, Android e qualquer aparelho que tenha uma tela e um botão de liga/desliga. SERVIÇO: 100 amores, por Paulo Rebêlo Editora: Paradox Zero; 2a. edição, 320 páginas (estimado) Onde comprar: Amazon ou iTunes. Preço: R$ 5,99
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Depois de 15 anos em jornais, revistas e colunas na internet, o livro com as Crônicas Hipopocaranga é lançado pela loja Kindle Brasil da Amazon. 100 amores é uma coletânea com as melhores crônicas publicadas entre 2003 e 2013, reeditadas e escolhidas de acordo com o interesse e a repercussão dos leitores nestes últimos dez anos. O livro é compatível com todos os dispositivos de leitura: Kindle, Kobo, Nook, iPad, iPhone, PC, Mac, Android e qualquer aparelho que tenha uma tela e um botão de liga/desliga. E o melhor de tudo: custa menos que um McLanche Feliz. — Formato: Kindle (.mobi) Editora: Paradox Zero Idioma: Português 1a. edição, 200 páginas ASIN: B00D2Z3A34 Preço: R$ 6,65 — Compre aqui.
Paulo Rebêlo // Terra Magazine // 08.jun.2011 Curei-me da insônia. Só resta descobrir como aconteceu. Não cuspi dentro do pires para jogar na foz do rio Tapajós, como as rezadeiras da minha terra costumam sugerir. Não paguei promessa, não fiz catimbó, macumba, vodu e nem dancei axé. Não acendi vela para santos ou diabos. Não tomei remédio, não pisei em consultório médico. Depois de oito anos abraçados à insônia, há um ano que não a encontro. Eu deveria estar feliz por conseguir cumprir compromissos pela manhã e, deus nos acuda, dormir antes de o sol nascer. Tanto tempo juntos, vira uma coisa amiga-amante. Não importa o cansaço, o sofá ou a cama. Ela sempre espera. Para aparecer quando você menos espera. Talvez a cura da insônia seja isso. O sentimento. A gente aprende a gostar. Com ela, escrevi as melhores crônicas. Editei os melhores textos. Assisti aos melhores filmes. Bebi os melhores uísques. Fumei os melhores charutos. Conversei com os melhores garçons. Conheci os melhores maltrapilhos na calada da noite. Com ela, fui promíscuo. Dividi a insônia com gente feito George Benson, Chet Baker, Coltrane, Miles Davis, Stanley Jordan. Uma grande suruba. E depois que conheci o som da Lisa Ekdahl,
Paulo Rebêlo Webinsider, 21 de março de 2011 link Existe vida além do Microsoft Office para Mac. Principalmente para profissionais que trabalham escrevendo. O popular OpenOffice também tem versão para Mac. E é praticamente idêntico ao pacote para Windows. Ou seja, se você gosta, vai continuar gostando. Se não gosta, continue longe. Os aplicativos são honestos. A exemplo da opção para Windows, falta um programa de e-mail, há recursos deixados de fora e o pacote não é tão leve quanto poderia ser. Tem bugs do mesmo jeito. Mas atende a tudo que 90% dos usuários precisam. Um “genérico” do OpenOffice é o NeoOffice. É honesto, vale a tentativa, chega a ser mais interessante no Mac do que o OpenOffice. Os dois, contudo, pecam pela interface. Visual espartano. Chega a dar pena olhar para janelas e ícones tão pobres no MacOS. Se visual for besteira para você, tente os dois. Até o Pages é mais requintado do que o OpenOffice no Mac. E por falar nele, tente experimentar esse programa “desconhecido” dos usuários Windows. É a solução integrada ao pacote iWork (2009), da própria Apple. Ao usar o Pages, você pode salvar todos seus arquivos com uma cópia em formato .doc automaticamente. Vai resolver questões de
Paulo Rebêlo // Terra Magazine Meu ícone máximo de romantismo sempre foi o casal que divide livros na cabeceira da cama. De pijamão, luminárias de cada lado, folheando as páginas até o sono chegar. Intermitentes, elas coçam nosso bucho peludo e nós a cutucamos com o pé ao escutar o primeiro ronco delas. Claro que já tentamos imitar a bucólica cena. E claro que nunca funcionou. Bons livros devem ser tratados como bons filmes. Você até pode interromper, desde que seja algo importante. E nada é tão importante a ponto de interromper mais de uma vez. Ou duas, se for o apocalipse. Veja bem, quando estamos lendo, não queremos saber o que você está lendo. Conte depois. Na hora do almoço, no bar, amanhã quando acordar. Em qualquer outro horário. Não pergunte se estamos com fome ou sede. Agradecemos o carinho e a ternura, mas é uma questão cartesiana: se a gente tem sede, a gente bebe. Se temos fome, vamos até a cozinha e voltamos com uma bolacha ou um pedaço de bife entre os dentes. Às vezes, rosnando. Por tabela, é justo presumir que, se estamos deitados tentando ler, não estamos com fome e nem com sede. Temos muito interesse no
Paulo Rebêlo // janeiro.2008 Ela não significa nada. Foi apenas uma relação passageira, tão rápida que mal a reconheci. É assim que você tenta explicar quem é aquela mulher cujos olhos brilhavam quando passou e falou com você. Felizmente, quem estava ao seu lado na ocasião ficou mais interessada em olhar a silhueta para depois perguntar se “ela era gorda assim” quando vocês namoraram. Mas não foi namoro, apenas um deslize afetivo, nem há de se lembrar. De repente, até se acredita na história.