O Governador de São Paulo, João Dória (PSDB/SP), é líder absoluto em popularidade em todas as redes sociais. Mas quem é o segundo lugar no ranking?
Categoria: Depois de Amanhã
Em situações de crise e emergência, a facilidade de multiplicar absolutamente qualquer coisa no Facebook e no Whatsapp abre as portas para o caos. Quando as primeiras explosões foram ouvidas no Sri Lanka, no domingo de Páscoa (21), uma das primeiras medidas adotadas pelo governo foi bloquear totalmente o acesso às redes sociais e ao Whatsapp.
Quinta-feira, 11 de abril, foi a primeira de sete etapas por onde 900 milhões de eleitores (!!!) vão às urnas na Índia, um país com comportamentos digitais parecidos ao Brasil. Sim, as fake news por Whatsapp e redes sociais tomaram conta da vida dos indianos. Igualmente similar ao Brasil, a população está perdida na espiral da desinformação e as instituições não sabem o que fazer.
Paulo Rebêlo | 22.jun.2016 Agora em julho faz exatamente dez anos que ouvi, pela primeira vez, que esta seria a campanha das redes sociais no Brasil. Desde então, a cada dois anos ouvimos exatamente a mesma coisa. O mais engraçado é que a maioria dos políticos e das coordenações de campanha não conseguem entender como funciona uma rede social. Nem na internet e nem fora dela. Não se trata de tecnicismos e, muito menos, de conhecimentos esotéricos que só os gurus de campanha ou o boy da informática juram entender. Desde 2010, e mais fortemente desde 2012, o mercado tem mostrado os melindres e as inúmeras possibilidades de desvirtuar e inventar factoides em redes sociais. Além de questões mais técnicas e igualmente mais sérias que envolvem fraudes e maquiagem de números, pessoas e métricas. Torna-se mais grave porque a falácia das redes ludibria os dois lados: eleitos e eleitores. Enquanto um lado joga dinheiro pelo ralo porque cai na conversa de tantos aventureiros de paletó e bons modos, o outro lado acredita piamente que as redes refletem a realidade social em que vivemos. O maior referencial nas redes reside em números aleatórios, sem comprovação, sem verificação e principalmente sem auditorias externas. Na