Minha existência é um bolovo

Minha existência é um bolovo

Cascavilhei o meu cabeção em busca da primeira memória da minha vida. Tento abrir meus diretórios mentais à procura do que passei a admitir como a memória zero: uma lembrança imagética, consistente e contextualizada que defina a nossa existência cognitiva. Minha memória zero só aparece aos três ou quatro anos de idade e se resume a um bolovo.

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Os corações do Gato Garçom

Gato Garçom da Calabresa

O rádio estava ligado e alguém pediu para aumentar o volume. O locutor havia dado a notícia mais cedo e agora trazia mais detalhes. Naquela manhã de domingo de Carnaval, faleceu o Gato Garçom da Calabresa.

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Tua vida é doce, mas o meu café é amargo

Tua vida é doce, mas meu café é amargo

Quando eu paro de manhã cedo para tomar café em qualquer padaria de bairro em São Paulo, essa pujança econômica se reduz a pó e parece que aterrisei de Marte no meu disco voador só porque pedi um café sem açúcar.

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Elas queriam amor, eu queria pizza

Elas queriam amor, eu queria pizza

Aquela pizza em 1997 me mostrou o verdadeiro valor do trabalho. Ou melhor, mostrou que eu precisaria trabalhar três vezes mais do que todo mundo. Naquele ano, o preço médio de uma pizza no Recife era de 10 reais. Algumas mais caras custavam entre 12 e 15 reais. Só que a melhor pizza de quatro queijos da cidade custava 33 reais.

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Quando o espaguete gruda na parede

Quando o espaguete gruda na parede

Ela perguntou se eu sabia que levava apenas oito segundos para uma pessoa concluir se vai gostar da outra. Essa frustração cronometrada sempre me lembrou uma lenda urbana, bem popular nos anos 80, sobre como se deve cozinhar o verdadeiro spaghetti italiano: para saber se o ponto do espaguete está bom durante o preparo, jogue-o na parede. Se grudar, é porque está no ponto certo.

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