Minha avó recheava a mesa de cimento com comida caseira, ele pegava uma coisa ou outra, mas era uma prévia do grande momento: a bolacha creme craque.
Posts in "Crônicas"
Quando meu tempo parou no tempo
Aprendi a ignorar a passagem do tempo desde muito cedo. Hoje percebo que foi justamente o contrário. O tempo que aprendeu a me ignorar.
O futuro do casamento é a distância de um amor próximo
Paulo Rebêlo | 20.nov.2017
O colorido dos teus cabelos é o vermelho da minha alegria
Azuis e verdes me tiram a respiração, mas os cabelos vermelhos me tiram totalmente do eixo.
Onde fica o Serasa dos planejamentos que se foram
Talvez por ter vivido sem planos de absolutamente nada, sem entender direito o tal do amanhã, que esses planejamentos frustrados tragam a saudade com tanta força. Mas onde a gente consegue pegar uma fila, fazer um cadastro e esperar para cair no esquecimento feito uma dívida antiga? Deveria haver um Serasa para essas coisas.
O cão vegano do segundo livro
Rebêlo | mai.2017 ### Capiroto, me perdoa. Eu comi uma coxinha vegana e gostei. Sei que foi uma heresia. Mas a safada estava melhor do que a maioria das coxinhas… Continue reading
A saudade é a pior das traições
Não tendo como medir, a saudade termina sendo o norte risível do quanto queremos alguém por perto. Mas também é o pior tipo de traição que existe.
Quando acaba, ninguém pensa em nada
Rebêlo | 23.mar.2017 Dizem que os homens são mais pragmáticos. A verdade é que, quando acaba, viramos todos umas grandes piabas morrendo afogadas. Já sabemos que, para muitas mulheres, o… Continue reading
A grande sacanagem francesa
Não tenho a menor simpatia pela França, especialmente por Paris que considero um engodo social, mas admito que durante muito tempo alimentei um fetiche pelo Aeroporto Charles de Gaulle.
A arrogância é só uma paixão
Sem palavras, talvez um pouco bêbado, quando uma mulher é interessante demais a ponto de a gente não saber o que falar. Ou a ponto de ficarmos a procura de qualquer coisa banal para perguntar, com medo que ela perceba que não somos tão interessantes o quanto elas são – ou o quanto elas pensam que somos.
Uma garrafa de maldade
Acho que a maldade no mundo piorou quando inventaram a cerveja long neck. Ela mudou o jeito que a gente encara a vida e as pessoas. Foi um processo paulatino. Fomos esquecendo a poesia que é dividir a cerveja com um desconhecido e deixamos de lado a arte de compartilhar a mesa.
A bola dos outros
Outro dia, vi duas crianças discutindo o futuro delas como profissionais. Uma queria ser desenhista, outra queria ser médica. Fiquei em choque. Quando eu era guri, queria ser jogador de futebol; igual à maioria dos meninos. Só queria jogar bola. Depois percebi que os meninos que jogavam bem tinham sempre mais atenção das meninas mais bonitas. Na rua, no colégio, na praia e até debaixo do viaduto.