Paulo Rebêlo Jota | 31.dez.2014 | link Tempos atrás, visitei o escritório de advocacia de um amigo. Marcamos para almoçar. Não nos víamos há pelo 15 anos e eu sequer fazia ideia do rumo profissional que ele havia tomado. Ele, contudo, parecia bem mais atualizado sobre mim. Motivo pelo qual fez questão de me apresentar sua sala de segurança. Um cubículo protegido por uma porta de duas camadas e um cadeado gigante. Dentro, uma mesa com dois computadores e dois no-breaks. Sem cabo de rede, sem wifi, sem conexão à internet e apenas os advogados mais graduados tinham a chave. Com orgulho, ele olhou para mim e disse: estes dois computadores, aqui, nem você consegue ter acesso aos dados. Ri muito. Não pela ingenuidade, mas sobretudo pela situação engraçada de ele ter procurado saber com que eu trabalhava e ter feito esse pequeno desafio. Na hora do almoço, ele não riu tanto quanto eu. Principalmente quando entendeu que a noção de proteger arquivos e documentos vai muito além de uma ausência de conexão à internet. Cadeados industriais, portas de aço duplo, sistemas eletrônicos de fechadura, vigilância terceirizada e outros penduricalhos podem funcionar para deixar ladrões de galinhas do lado de
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Paulo Rebêlo Sebrae Mercados – 27.junho.2014 link original Muitos empreendedores, além de pequenas e médias empresas, escolhem anunciar no Facebook porque é uma opção mais barata do que a mídia tradicional e, aparentemente, com resultados imediatos. Enquanto um pequeno anúncio em jornal pode custar 5 mil reais, o Facebook permite anunciar com até mesmo dois reais de investimento. Parece ótimo, não é? Pena que não funcione exatamente assim. Recentemente, vários gestores têm recomendado suspender o pagamento por anúncios na rede social. Por quê? As estatísticas exibidas pelo Facebook não são auditadas, ou seja, não há possibilidade de verificar quem são as milhares de pessoas que clicam, curtem e compartilham os posts. Em outras palavras, o anunciante acha que está pagando pelo anúncio, mas, na verdade, paga pela fé que o sistema seja 100% íntegro e honesto, sem garantias técnicas ou até mesmo legais que corroborem os números. A única comprovação é a palavra do próprio Facebook, pois a visualização direta da audiência e a verificação do alcance não é permitida nem mesmo para o administrador da página. Há exatamente um ano, a Securities and Exchange Commission dos Estados Unidos trouxe o assunto à tona, até então restrito aos círculos de programadores insatisfeitos
Paulo Rebêlo Webinsider – 11.junho.2014 | link Quer ganhar dinheiro com o Facebook? Seja intermediário para vender anúncios pagos para páginas de empresas ou campanhas políticas. Quer perder dinheiro com o Facebook? Pague por esses mesmos anúncios. Apesar de uma derrota judicial ser improvável, espera-se para breve um aumento significativo de ações, nos Estados Unidos, por causa de maquiagem nas estatísticas do Facebook. Gradativamente, empresas que investiram milhares de dólares começam a suspender a verba para anúncios. Há exatamente um ano, a Securities and Exchange Commission trouxe o assunto à tona, até então restrito aos círculos de programadores insatisfeitos com a falta de transparência e total impossibilidade de verificação dos números do Facebook. Agora em 2014, o Facebook divulgou um extenso (e juridicamente obrigatório) relatório onde admite que até 11% da base de usuários pode ser falsa. Se tiver paciência, o documento oficial está na página para investidores. Antes disso, em 2012, uma longa reportagem do New York Times já mostrava a primeira parcela do problema. O pior ainda estava por vir. No Brasil, o mundo das agências e dos aventureiros segue de vento em popa, vendendo a multiplicação dos seguidores das páginas oficiais de empresas e candidatos. A conta
Paulo Rebêlo Webinsider 13-dez-2013 link A ineficiência do controle alfandegário nos aeroportos é reconhecida pelos próprios agentes e inspetores da Receita Federal. Mesmo assim, todo fim de ano eles estufam o peito para divulgar o início das operações especiais de fiscalização nas bagagens. De novo. Curioso que é justamente uma época do ano quando ninguém encontra muambeiro profissional entrando no país. Além dos desavisados e amadores, vão fiscalizar e multar centenas de famílias em férias por um punhado de dólares. Enquanto isso, milhões de verdinhas em muamba, tráfico e produtos danosos à saúde pública entram no país e são vendidos diariamente nas lojas de grife depois de uma singela troca de etiqueta. E fica por isso mesmo desde sempre. Vamos refletir juntos. A cota de 500 dólares é um atraso, não há dúvida. Beira o folclore. Mas, é a lei. E enquanto lei, precisa valer para todo cidadão brasileiro, quer a gente goste ou não. Eu também não gosto. Acho um retrocesso, uma burrice econômica e um peleguismo junto ao nosso empresariado brasileiro que está sempre dois passos atrás do resto do mundo. Sendo assim, prefiro mil vezes ser multado do que ver tanta gente passando pela fiscalização com oito
Paulo Rebêlo Webinsider link A primeira geração do Macbook Air foi apresentada por Steve Jobs em 2008, naquela célebre cena do envelope. Veja o vídeo aqui. No dia seguinte, já vendia feito água. Os primeiros concorrentes surgiram quase um ano depois. Falharam e saíram de linha. Hoje, quase seis anos desde 2008, estamos vendo uma chuva de notebooks parecidos ao Air. Com Windows, há notebooks com hardware superior aos modelos da Apple. Mas, por que precisam usar a mesma cor do Macbook e, até mesmo, teclado e trackpad tão parecidos para convencer? Talvez porque não seja preciso um PhD em psicologia ou MBA em administração para dizer que a gente compra primeiro com os olhos e depois com o bolso. O problema é o legado de atraso que as principais fabricantes de PCs estão nos deixando. Em um mercado movido a inovação, é incompreensível que as principais marcas não consigam apresentar uma novidade digna de destaque e, principalmente, de investimento na compra. Atestado de incompetência duplamente exposta, porque também revela a ineficácia na gestão do capital humano entre design e engenharia. A Apple descobriu isso cedo e soube capitalizar em cima do design, às vezes passando por cima até mesmo
Paulo Rebêlo UOL / Webinsider – 23.out.2012 link Muita gente acha uma heresia colocar Windows no Mac. É pueril demais toda a velha discussão sobre qual seria o melhor sistema operacional no mercado. Para profissionais da área, acredito que a questão ultrapasse modismos ou preferências pessoais. Há uma série de razões para ter o Windows a tiracolo. A primeira delas é de natureza pragmática: o mundo inteiro ainda usa Windows. Mesmo que todos os seus amiguinhos tenham comprado um Macbook. A segunda é de natureza técnica, embora eventual. Quem tem a infelicidade de depender do Microsoft Office já deve ter notado que trata-se da pior experiência que se tem no Mac. Leia mais aqui. Os aplicativos do Office para Mac são pesados, travam sem motivo aparente e estão sempre um passo atrás em termos de recursos quando comparados ao Office para Windows. Quer alternativas? Leia aqui. Problema mesmo é se você depender profissionalmente do Excel. Apesar do limite matemático ser de pouco mais de 1 milhão de linhas a partir do Excel 2007, a versão para Mac simplesmente não consegue gerenciar direito planilhas com milhares de registros. Se você abrir um arquivo gigante no Excel 2010 do Windows, funciona bem. No Excel