Fakebook

Paulo Rebêlo Webinsider – 11.junho.2014 | link Quer ganhar dinheiro com o Facebook? Seja intermediário para vender anúncios pagos para páginas de empresas ou campanhas políticas. Quer perder dinheiro com o Facebook? Pague por esses mesmos anúncios. Apesar de uma derrota judicial ser improvável, espera-se para breve um aumento significativo de ações, nos Estados Unidos, por causa de maquiagem nas estatísticas do Facebook. Gradativamente, empresas que investiram milhares de dólares começam a suspender a verba para anúncios. Há exatamente um ano, a Securities and Exchange Commission trouxe o assunto à tona, até então restrito aos círculos de programadores insatisfeitos com a falta de transparência e total impossibilidade de verificação dos números do Facebook. Agora em 2014, o Facebook divulgou um extenso (e juridicamente obrigatório) relatório onde admite que até 11% da base de usuários pode ser falsa. Se tiver paciência, o documento oficial está na página para investidores. Antes disso, em 2012, uma longa reportagem do New York Times já mostrava a primeira parcela do problema. O pior ainda estava por vir. No Brasil, o mundo das agências e dos aventureiros segue de vento em popa, vendendo a multiplicação dos seguidores das páginas oficiais de empresas e candidatos. A conta

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Ambivalência alfandegária e a cota de 500 dólares

Paulo Rebêlo Webinsider 13-dez-2013 link A ineficiência do controle alfandegário nos aeroportos é reconhecida pelos próprios agentes e inspetores da Receita Federal. Mesmo assim, todo fim de ano eles estufam o peito para divulgar o início das operações especiais de fiscalização nas bagagens. De novo. Curioso que é justamente uma época do ano quando ninguém encontra muambeiro profissional entrando no país. Além dos desavisados e amadores, vão fiscalizar e multar centenas de famílias em férias por um punhado de dólares. Enquanto isso, milhões de verdinhas em muamba, tráfico e produtos danosos à saúde pública entram no país e são vendidos diariamente nas lojas de grife depois de uma singela troca de etiqueta. E fica por isso mesmo desde sempre. Vamos refletir juntos. A cota de 500 dólares é um atraso, não há dúvida. Beira o folclore. Mas, é a lei. E enquanto lei, precisa valer para todo cidadão brasileiro, quer a gente goste ou não. Eu também não gosto. Acho um retrocesso, uma burrice econômica e um peleguismo junto ao nosso empresariado brasileiro que está sempre dois passos atrás do resto do mundo. Sendo assim, prefiro mil vezes ser multado do que ver tanta gente passando pela fiscalização com oito

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Macbook Xingling

Paulo Rebêlo Webinsider link A primeira geração do Macbook Air foi apresentada por Steve Jobs em 2008, naquela célebre cena do envelope. Veja o vídeo aqui. No dia seguinte, já vendia feito água. Os primeiros concorrentes surgiram quase um ano depois. Falharam e saíram de linha. Hoje, quase seis anos desde 2008, estamos vendo uma chuva de notebooks parecidos ao Air. Com Windows, há notebooks com hardware superior aos modelos da Apple. Mas, por que precisam usar a mesma cor do Macbook e, até mesmo, teclado e trackpad tão parecidos para convencer? Talvez porque não seja preciso um PhD em psicologia ou MBA em administração para dizer que a gente compra primeiro com os olhos e depois com o bolso. O problema é o legado de atraso que as principais fabricantes de PCs estão nos deixando. Em um mercado movido a inovação, é incompreensível que as principais marcas não consigam apresentar uma novidade digna de destaque e, principalmente, de investimento na compra. Atestado de incompetência duplamente exposta, porque também revela a ineficácia na gestão do capital humano entre design e engenharia. A Apple descobriu isso cedo e soube capitalizar em cima do design, às vezes passando por cima até mesmo

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Recife’s tech hub takes on Brazil’s wealthy south

Paulo Rebêlo BBC – 16/out/2013 link It’s one of Brazil’s biggest tech hubs, but Recife’s Porto Digital (Digital Harbour) is no gleaming expanse of shiny metal and glass. Instead, this tech park of more than 200 firms is located within the city’s historical neighbourhood. Launched with much hype in 2000, Porto Digital made headlines in the likes of Wired and Bloomberg Businessweek, a regional hub making a concerted effort to become a big noise. The big international companies have not flocked to Recife; but the hub’s steady growth, far from the wealth of Brazil’s southern cities, may be a salutary lesson for other tech centres aiming to take on major players. But after 13 years exporting products and services to the world, the hub still has to overcome a barrier no amount of high-speed internet connections can overcome: geography. Those behind the original concept of Porto Digital knew about the challenges challenge ahead, trying to attract new companies to a city few non-Brazilians could place on a map. It took longer than expected; the hub’s direction has changed from the original vision, partly because politicians did not believe Porto Digital would make that much of an impression in the global economy. Even today,

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Não fale conosco

É mais fácil encontrar o e-mail de Barack Obama do que o de um repórter nos jornais brasileiros. Repórteres, editores e chefes preferem assim.

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Montreal vive crise depois de perder dois prefeitos suspeitos

Paulo Rebêlo Folha de S. Paulo – 31.agosto.2013 (link) Quando Michael Applebaum, 50, assumiu a Prefeitura de Montreal, em novembro de 2012, renovou as esperanças de muitos canadenses que se mostravam fartos com a corrupção que assolava a Província de Québec. Mas quando Applebaum foi preso, na própria prefeitura, oito meses depois, ninguém mais tinha palavras para descrever o que estava acontecendo na cidade. Com 1,7 milhão de habitantes, Montreal é a segunda maior cidade do Canadá, atrás de Toronto. A renúncia do prefeito e a prisão do interino, meses depois, abalou as estruturas políticas de um país até então considerado um dos menos corruptos do mundo. Ex-corretor de imóveis, Applebaum entrou para a política em 1994, eleito ao Conselho Municipal. Em 2001, foi eleito prefeito de uma municipalidade de Montreal. Sua ascensão ganhou impulso graças ao prefeito, Gérald Tremblay, que o indicou pro Comitê Executivo de Montreal, um colegiado que controla o orçamento e leis municipais. Dois anos depois, Tremblay promoveu Applebaum a chefe do grupo. O prefeito renunciou em novembro do ano passado, sob acusações de corrupção –que ele nega. Applebaum assumiu interinamente, tornando-se o primeiro prefeito anglófono na francófila Québec em cem anos e o primeiro judeu

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