Uma sinopse bem realista do filme Oppenheimer (2023) cabe numa frase bem curta: são três horas de dramatização da estupidez humana. Quando os militares ou agentes políticos entram em cena, os diálogos são tão estúpidos que parece ficção. O único problema é que é tudo verdade. Estamos falando da quinta-essência da burrice, do suprassumo da ignorância.
Categoria: Cinema
Se você gosta de cinema, não tem mais tempo para ver todos os filmes que gostaria e escreve em inglês, junte-se ao novo coletivo Cinematish. Resenhas rápidas de filmes que valem a pena e nem sempre disponíveis na locadora da esquina. A descrição oficial é: Cinematish is made especially for people (probably like you) who don’t have enough time to watch movies anymore. If you also keep count of your life by work-hours and still want to enjoy a good movie here and then, pick one of our reviews here at Cinematish.com
Paulo Rebêlo Pipoca Moderna | 24.junho.2010 Psicose tirou o sono de muita gente quando foi lançado em junho de 1960 e, mais impressionante, ainda hoje – 50 anos depois – consegue assustar. Não é fácil. Tente assistir qualquer filme de suspense dos anos 70/80 para conferir. Muitos parecem comédias. A obra-prima do mestre Alfred Hitchcock é a adaptação do livro de Robert Bloch, escrito dois anos antes, descrevendo a vida e os crimes do perturbado Norman Bates, vivido nas telas com maestria por Anthony Perkins. Ele é curiosamente simpático, característica que abandonou nas continuações de “Psicose” nos anos 80.
Paulo RebêloPipoca Moderna | 28.março.2010 A continuação deste remake é o velho mais do mesmo, com a pseudo-grife do diretor Rob Zombie. Agrada aos mais novos e decepciona os fãs de Mike Myers do “Halloween” clássico de John Carpenter de 1978. O primeiro nome creditado no IMDB é o de Sheri Moon Zombie, esposa do diretor, a prova definitiva de que os filmes na mão dele são sempre uma experiência caseira.
Paulo Rebêlo Pipoca Moderna – 29.out.2009 Existe uma regrinha básica para filmes asiáticos: quando eles conseguem ultrapassar a barreira cultural, garantir distribuição no Ocidente e ganhar espaço na sala de cinema, você nunca deve deixar de assistir. Porque, depois dessa peneira, a probabilidade de decepção até existe, mas é bem pequena.
Paulo Rebêlo Pipoca Moderna – 29.out.2009 Filmes como “O Solista” costumam gerar bastante expectativa antes de chegar aos cinemas. Quando você junta um elenco de peso, um diretor queridinho da crítica e um roteiro com temática social, fica evidente que o estúdio nem vai precisar gastar tanto com propaganda. Ao mesmo, a maior dificuldade de filmes assim é justamente a expectativa do que poderia ser – e não do que realmente é. Assim, quando você vê Jamie Foxx como um sem-teto dotado de genialidade escondida que a sociedade não enxerga, a impressão é que você já viu esse filme antes, várias vezes e em diversos outros gêneros. O diretor Joe Wright (de “Orgulho e Preconceito”, 2005. e “Desejo e Reparação”, 2007) até tinha uma bela história em mãos, levando em consideração que “O Solista” é a adaptação do livro do Steve Lopez real, um repórter do Los Angeles Times que descobriu na vida real o talento por trás de um sem-teto que andava sem rumo com um carrinho de supermercado pelas ruas da metrópole. Wright joga uma série de críticas sociais e políticas na tela, todas ao mesmo tempo, sem fazer muita distinção entre suas relações e sem dar tempo