Ebay compra Skype por US$ 2,6 bilhões

As suspeitas não eram infundadas e a bolha das empresas pontocom está voltando. O Ebay, maior site de leilões virtuais, acaba de comprar a companhia responsável pelo Skype, o software mais popular na Internet para ligações telefônicas via IP. Tudo sobre telefonia pela Internet foi abordado na edição de 13 de julho da Folha. Avaliada em US$ 2,6 bilhões, a compra ainda é uma incógnita sobre o futuro do Skype. Oficialmente, as empresas dizem que a transação permite ao eBay entrar em novos setores de atuação e ao Skype expadir a base de usuários, hoje com 54 milhões de pessoas cadastradas em 225 países, com média de 159 mil novos associados por dia, segundo dados da empresa. Somente no Brasil, são quase quatro milhões de cadastrados, colocando o País na terceira posição de uso, atrás apenas dos EUA e da Polônia. Curiosidade: o Skype foi criado pelo sueco Niklas Zennstrom e pelo dinamarquês Janus Friis, os mesmos que desenvoleram o Kazaa, que durante anos foi o mais popular programa P2P para troca de arquivos na Rede. Passaram o software adiante em 2002 e começaram com a companhia do Skype.

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Internet, TV e telefone, tudo junto

SÃO PAULO – Muito tem se falado em convergência e fusão de mídias no Brasil, mas poucas são as opções disponíveis para os consumidores. Durante a feira e congresso da Associação Brasileira de TV por Assinatura – ABTA 2005 – realizada na capital paulista durante a última semana, uma das principais novidades foi a popularização do conceito de “triple play”: vídeo, telefonia e Internet por meio de uma única interface concentrada no aparelho de televisão. Com um modem tradicional de banda larga e um decodificar específico, é possível assistir à programação da TV, navegar na Internet e telefonar para qualquer pessoa sem usar a infra-estrutura da operadora telefônica, graças ao uso da telefonia via Internet. Inclusive, com uma webcam instalada, dá até para ver a pessoa durante a conversa. Tudo sem sair do sofá. Paulo Rebêlo Folha de Pernambuco, 10.agosto.2005 As empresas e operadoras de TV por assinatura batizaram de “triple play” a gama de serviços avançados que estão sendo oferecidos aos brasileiros. Programação televisiva, Internet e telefonia IP por um acesso único, pela televisão, com o auxílio de um teclado e acessórios opcionais, como a webcam para que as pessoas possam se ver enquanto conversam. Não é a primeira

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Monopólio da Telemar por um fio

Os usuários da Internet rápida em Pernambuco, a chamada banda larga, estão próximos de ganhar uma bem-vinda alternativa à hegemonia da Telemar nas conexões DSL, utilizada pelo serviço Velox. É que a Telefônica, operadora de telecomunicações que atua em São Paulo, analisa a possibilidade de expandir a área de atuação para a Região Nordeste com o Speedy – conexão rápida, similar ao Velox, sob a mesma tecnologia DSL. Paulo Rebêlo Folha de Pernambuco O Speedy usa a linha telefônica para conectar o usuário à Internet em alta velocidade. A linha é convertida/adaptada para receber o intenso tráfego de dados e um modem externo é ligado ao computador, através de uma placa de rede. É um processo simples e a conexão é configurada em segundos. No Sudeste, o Speedy conta com a vantagem de ter mais planos de acesso e assinaturas, incluindo uma velocidade de conexão, residencial, de 2 Mbps – mais do que o dobro do plano mais rápido ofertado pela Telemar, de 768 Kbps. A Telefônica confirma oficialmente a expansão, mas guarda a estratégia a sete chaves e não revela detalhes técnicos ou comerciais do lançamento. Os diretores da empresa também não podem falar à Imprensa, mas a Folha

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Fantasma do Super11 de volta

Novo provedor deseja utilizar marca ligada ao acesso gratuito. Paulo Rebêlo Webinsider Estão alimentando mais uma bolha e é bom ficar atento. Agora em março, o provedor Super11 voltou a funcionar na mesma velocidade com que foi retirado do ar pela Justiça. Em tese, segue o esquema de pagar os usuários pela quantidade de horas navegadas, a exemplo do Cresce.net e do Orolix – veja matéria Provedores querem pagar por horas navegadas, ao lado. As atividades iriam começar esta semana. A empresa por trás do provedor é a BSB Internet, com sede em Caxias do Sul (RS), mas uma liminar concedida pela sistema judiciário daquele Estado impediu a utilização da marca Super11. Para quem não lembra, o Super11 foi um dos primeiros provedores gratuitos, na época em que a febre de não pagar mensalidade de acesso teve início. No entanto, o provedor inovou ao oferecer um número 0800 para conexão. Ou seja, o usuário não pagava mensalidade e nem os pulsos telefônicos. Em setembro de 2000 (veja matéria ao lado), a empresa não agüentou e faliu, deixando funcionários revoltados, em São Paulo, ao serem proibidos de entrar no edifício até mesmo para recolher pertences pessoais. Ninguém havia sido avisado de

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Provedores pagam por navegação

Paulo Rebêlo [email protected] O cenário da Web brasileira está passando por outra reviravolta. Novos provedores de acesso estão iniciando atividades, com o diferencial de oferecer acesso gratuito e pagar em dinheiro ao usuário, a depender da quantidade de horas navegadas. Até parece piada, mas não é. O provedor Orolix abriu as portas na semana passada com uma proposta bem diferente: além de pagar aos clientes pelas horas navegadas, a diretoria não quer que o número total de usuários ultrapasse 250 mil clientes em todo o Brasil, para manter a mesma qualidade “uniforme”. “Não queremos fazer como os outros provedores, que não conseguem atender a demanda e tratam o usuário como um número qualquer, sem respeito,” explica o diretor-geral da Orolix, Nagib Mimassi. A inscrição é bem simples, não difere muito de outros provedores gratuitos. O usuário faz o cadastro online, baixa um discador bem pequeno e começa a navegar. Em uma hora de navegação, o discador contabiliza até 24 Oros (a “moeda” do provedor), sendo que cada Oro equivale a um centavo de real. Ao final de cada mês, o usuário pode sacar o dinheiro pelo banco. A Orolix tem convênio com os principais bancos brasileiros, então às vezes não

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