Cantor é protagonista da refilmagem O Menino da Porteira, que no original de 1976 foi interpretado por Sérgio Reis Paulo Rebêlo Diario de Pernambuco 07.março.2009 Se parece difícil levar a sério um filme protagonizado pelo cantor Daniel, mesmo quando ele canta a primeira música aos quinze minutos de O menino da porteira, a tarefa beira o impossível quando a mocinha da trama “pede” Daniel em casamento e ele responde… cantando.
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A partir da experimentação com instrumentos de orquestra, músicos de Garanhuns criaram a primeira banda dixie de Pernambuco Paulo Rebêlo(texto/fotos) Diario de Pernambuco 04.março.2009 Quem nunca escutou um determinado gênero musical durante toda uma vida pode se tornar um dos seus melhores representantes em apenas um ano? Se depender de sete músicos pernambucanos de muito talento, a resposta vem de um sopro. Por meio de uma simples experimentação com os tradicionais instrumentos da música de orquestra, surgiu em Garanhuns a primeira banda dixie de jazz em Pernambuco. Jazz clássico, jazz de rua, jazz itinerante. Tudo bem ao estilo das saudosas dixies bands norte-americanas, do início do século passado. Nascida Orquestra de Frevo e Jazz de Garanhuns em 2008 e com nove integrantes, hoje a Garanhuns Street Jazz Band é formada por sete pessoas: Jasiel Leite (maestro, sax e tenor), Luiz Fernandes (caixa branca), Samuel Leite (percussão), Alexandre Félix (trombone), Álvaro Vinicius (clarinete), Marlos Silva (trompete) e Paulo Alves (tuba). Juntos, os sete “novos” representantes do jazz de rua bebem na fonte dos clássicos de Louis Armstrong, Miles Davis, Charlie Parker, John Coltrane, entre tantos outros mestres, transformando suas composições com estilo próprio e despojado. Quem os vê tocando – como
POPULAR // Prêmio da Funarte viabaliza a realização de oficinas culturais gratuitas no ponto de cultura Lia de Itamaracá Paulo Rebêlo Diario de Pernambuco 03.março.2009 A partir deste sábado, a atriz Cinthia Mendonça e o mestre Luiz Paixão prometem enriquecer os ares da Praia de Jaguaribe, na ilha de Itamaracá. Até o mês de maio, durante todos os sábados, os dois promovem oficinas artísticas para jovens e adultos, gratuitamente. Trata-se de um projeto fruto do Prêmio Interações Estéticas e Residências Artísticas em Ponto de Cultura, da Fundação Nacional de Artes (Funarte) em parceria do Ministério da Cultura.
Para um comedor compulsivo, parar é um processo complicado. Frequentadores de um grupo de ajuda contam suas dores e experiências à mesa. Paulo Rebêlo Diario de Pernambuco 01.março.2008 Lucélia Maria não resiste aos doces e às massas. Ela não sabe quando parar. Mesmo quando não tem fome. Depois do jantar, a família inteira se levanta, mas ela só sai da mesa quando termina a última fatia do bolo. “Quando como apenas uma ou duas fatias, é uma vitória. Se deixarem na minha frente, como o bolo inteiro, qualquer dia, qualquer hora”, confessa. Para controlar o peso, Maria Cláudia cozinha e guarda a comida congelada em pequenos potes. Cada pote tem o suficiente para uma refeição. Dois dias antes de conversar com a reportagem do Diario, admitiu ter olhado para o pote na hora do almoço e pensado: “só vou comer isso hoje? É tão pouco!”. Comeu o triplo do que deveria e passou o resto do dia com sentimento de culpa. Encarou como uma derrota de vida.
Agreste // Pelo segundo ano consecutivo, a cidade das flores é palco de um carnaval marcado por uma diversidade sonora que não toca nas rádios Paulo Rebêlo (texto/fotos) Diario de Pernambuco 26.fevereiro.2009 Quando a Banda de Pífanos de Garanhuns subiu ao palco no centro desta cidade a 230 km do Recife, as duas mil pessoas presentes na praça Guadalajara talvez soubessem o que vinha pela frente. Ainda era o primeiro dia do Garanhuns Jazz Festival, realizado pelo segundo ano consecutivo, exatamente durante os três dias de carnaval no principal ponto de encontro da cidade das flores. Minutos depois, contudo, Carlos Malta aparece do nada e se junta aos pifeiros de Garanhuns. Músico dos sopros e conhecido como “escultor dos ventos”, o multinstrumentista carioca parecia carregar um objetivo não-declarado: mostrar às pessoas que, daquele ponto em diante, pelos próximos três dias, a palavra de ordem seria diversidade. Do sábado à segunda-feira, uma grande mistura de ritmos, culturas e tons. Diversidade que não se escuta nas emissoras de rádio e nem sempre se encontram CDs, mesmo nas principais lojas do gênero. Vantagem extra para quem aproveitou e comprou osdiscos de algumas bandas e músicos os quais, dificilmente, terão oportunidade de encontrar novamente.
íntegra das notas publicadas parcialmente no Diario de Pernambuco durante o carnaval, entre 22 e 25 de fevereiro de 2009. NOTA 01 Apesar do atraso de uma hora, não poderia ter sido melhor a noite de abertura do Garanhuns Jazz Festival, a 230 km do Recife. Quando a Banda de Pífano de Garanhuns subiu ao palco às 21h, o público ainda se acomodava entre as cadeiras da Praça Guadalajara para conferir o que, afinal, aquele pessoal queria mostrar de diferente em pleno sábado de Carnaval. Não demorou até o carioca Carlos Malta animar a platéia com experimentações de frevo e marchinhas de carnaval estilizadas. Mas o tão badalado jazz veio apenas com o quarteto norte-americano da Clay Ross Band. Embora tenha aberto a apresentação com um rápido (e típico) forró, a segunda música logo enveredou pelo bluegrass e daí em diante o público passou a conhecer um pouco das raízes da música americana. Alternando entre jazz, blues e uma guitarra suavemente roqueira, Clay Ross animou a platéia com sua performance, antes de chamar a diplomata Kate Bentley e seu repertório de blues clássico e “uma fusão de jazz com baião”. NOTA 02 O angolano Nuno Mindelis mostrou como conseguiu ser