Paulo Rebêlo Webinsider/UOL – 09.abr.2012 link O alerta de quase 600 mil Macs infectados por vírus é o fim da picada. Muita gente traumatizou-se tanto com os vírus no Windows que, quando alguém diz “Mac não pega vírus”, praticamente entrega o passaporte carimbado para um Macbook na loja mais próxima. Conheço várias dessas pessoas que migraram do PC para Mac unicamente para não se preocupar em “ter cuidado na internet” ou tentar descobrir se o antivírus está atualizado ou não. É um alívio ter que se preocupar apenas com o seu trabalho sem medo daquela sua tia lá de Marabá que aprendeu a usar internet e envia doze arquivos de Powerpoint por dia para o seu e-mail. Ali pelos anos 80 e início dos 90, era quase uma verdade universal que as próprias empresas de segurança criavam vírus para ter mercado. Com o advento da internet, essa teoria perdeu o sentido porque nós fazemos o trabalho deles. Hoje, essas empresas só precisam se preocupar em criar alarmes e tocar o terror. É tanta gente infectada (sem nem desconfiar) e tanta gente que ainda usa Windows sem antivírus que, na prática e na planilha, o lucro dessas empresas de segurança só duplica a cada ano. E
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Paulo Rebêlo Folha de Pernambuco, 12.outubro.2005 Nos últimos quatro anos, a Symantec tem divulgado semestralmente o Internet Security Threat Report (ISTR), um relatório crítico e detalhado sobre o cenário de segurança mundial entre os computadores conectados à Rede. O relatório inclui análise completa dos ataques de hackers, das vulnerabilidades conhecidas, dos furos de segurança do sistema operacional e de softwares, destaques sobre códigos maliciosos e outros riscos. Divulgado agora em outubro, o novo ISTR desenha um futuro pouco agradável para os internautas e um cenário digno de filme de terror para aquelas pessoas que ainda não entendem a necessidade de manter sempre atualizado um antivírus e um programa de proteção contra ataques, tipo um firewall. “O usuário precisa ter consciência que é necessário estar seguro tanto quanto na vida real, pois os riscos são proporcionalmente semelhantes”, define o especialista em segurança da própria Symantec, Ricardo Costa. As previsões do ISTR é de que os spywares e adwares devem aparecer com ainda mais freqüência em dispositivos móveis (como o celular), empregando tecnologias mais danosas; o aparecimento de vírus e código maliciosos em geral deve aumentar, as redes bot (computadores zumbis, tema já abordado por Folha Informática) devem crescer em número, diversidade
Um teste aberto ao público está sendo realizado pela Symantec, a fim de analisar e relatar bugs da próxima versão do Norton Antivírus (NAV), um dos mais populares do mercado. Basta preencher um formulário e fazer o download da versão – ou procurar na Web. A reportagem da Folha testou esta primeira versão e encontrou poucas novidades. Como de praxe, a Symantec melhorou os processos para proteger o usuário contra spywares, phishing e uma série de novos ataques maliciosos que circulam na Internet. Também de praxe, o NAV está cada vez mais pesado e, até a versão final, é possível que ainda fique mais carregado. Os primeiros 50 usuários que encontrarem bugs não-documentados podem enviar o relatório para Symantec e ganhar uma versão final grátis, quando o NAV2006 for lançado comercialmente. Para rodar, é necessário ter o Internet Explorer 5.5 instalado, Windows 2000 (com SP3+) ou Windows XP.
A “fórmula” de segurança integrada da Microsoft está mais próxima de ficar pronta. O software antivírus da empresa, que já foi abordado em edições anteriores da Folha, acaba de chegar à primeira versão de testes (beta) oficial. Chamado de OneCare, trata-se de um aglomerado de funções para melhorar a performance do computador e proteger de ameaças. Funciona como um aliado do AntiSpyware da Microsoft, já disponível para download há três meses. Por enquanto, apenas usuários selecionados estão testando o OneCare. A empresa ainda não sabe informar quando haverá uma versão pública, mas garante que é para breve. De acordo com Ryan Hamlin, gerente do departamento de “Care and Safety Group” da Microsoft, o lançamento do OneCare é o “próximo passo para ajudar os consumidores do Windows a deixar o PC sempre saudável”, disse em nota oficial. Na versão final, o OneCare vai integrar antivírus, anti-spyware e um firewall mais robusto do que o disponível no XP. Enquanto isso, mal divulgou a versão 7.0 do MSN Messenger, a Microsoft já deu início aos testes da 7.5, atualmente em estágio bem inicial e pouco diferente da atual edição. Há poucos avanços e os maiores destaques ficam nos recursos multimídia do mensageiro. Dá
Paulo Rebêlo (*) Observatório, 10.fevereiro.2004 Quem abre anexo desconhecido no e-mail dentro da rede da empresa é tão nocivo quanto quem cria vírus. A ladainha se repete. Nova infestação. Centenas de e-mails infectados nos últimos dias na caixa postal de todo mundo. Servidores congestionados, roteadores parados, sítios fora do ar. O problema maior é que também não muda o noticiário da imprensa, sobretudo a dita especializada. Especializada em traduzir do internacional, talvez. É a abordagem de sempre. O mesmo tom alarmista. E, evidente, vários links para baixar a solução contra o novo vírus da moda, além de entrevistas com os especialistas sobre os prejuízos causados. Ninguém discute a incompetência de alguns administradores de redes. Não se questiona a displicência de funcionários (e seus respectivos chefes) dentro de uma empresa com vários computadores em rede e conectados à internet. Pior ainda, ninguém ousa debater um fato nítido: a quantidade de usuários relaxados parece só aumentar. Não aparece um para colocar em xeque o pedestal da entidade chamada “usuário”, aquela que tudo pode. Mesmo quando prejudica um coletivo enorme. Não se trata do usuário leigo, que não sabe operar Windows; e sim do internauta padrão, que sabe, sim, da necessidade de um