Quando pisei na Coréia do Sul, em 2005, demorou a cair a ficha. Porque sem querer era um sonho de criança sendo realizado: conhecer a Ásia. Mas nunca imaginei que iria me sentir um Totoro de estimação.
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Talvez por ter vivido sem planos de absolutamente nada, sem entender direito o tal do amanhã, que esses planejamentos frustrados tragam a saudade com tanta força. Mas onde a gente consegue pegar uma fila, fazer um cadastro e esperar para cair no esquecimento feito uma dívida antiga? Deveria haver um Serasa para essas coisas.
Paulo Rebêlo Webinsider 13-dez-2013 link A ineficiência do controle alfandegário nos aeroportos é reconhecida pelos próprios agentes e inspetores da Receita Federal. Mesmo assim, todo fim de ano eles estufam o peito para divulgar o início das operações especiais de fiscalização nas bagagens. De novo. Curioso que é justamente uma época do ano quando ninguém encontra muambeiro profissional entrando no país. Além dos desavisados e amadores, vão fiscalizar e multar centenas de famílias em férias por um punhado de dólares. Enquanto isso, milhões de verdinhas em muamba, tráfico e produtos danosos à saúde pública entram no país e são vendidos diariamente nas lojas de grife depois de uma singela troca de etiqueta. E fica por isso mesmo desde sempre. Vamos refletir juntos. A cota de 500 dólares é um atraso, não há dúvida. Beira o folclore. Mas, é a lei. E enquanto lei, precisa valer para todo cidadão brasileiro, quer a gente goste ou não. Eu também não gosto. Acho um retrocesso, uma burrice econômica e um peleguismo junto ao nosso empresariado brasileiro que está sempre dois passos atrás do resto do mundo. Sendo assim, prefiro mil vezes ser multado do que ver tanta gente passando pela fiscalização com oito
Paulo Rebêlo 22.jan.2013 Portal NE10 link Quando elas aceitam o fim sem derrubar uma lágrima e vão embora sem olhar para trás, é porque nada mais há para ensinar. Quando todo o resto der errado, ela vai se lembrar desse dia e pensar que, afinal, pode sobreviver a tudo. Quando ela conhecer alguém apenas razoavelmente interessante, vai finalmente entender que somente ela é responsável pelo interesse do mundo. E talvez resolva conhecer melhor todas as pessoas que teve medo de conhecer. Quando ela entrar no carro de alguém, não vai se entediar com a demora. Já passou pela mesma estrada tantas vezes. Aprendeu a dormir e a acordar na curva certa. Quando viajar acompanhada, não importará mais o destino. Depois de tantas viagens, vai sobrar pouco para se surpreender de verdade. Ansiedade, mala, roupas, compras? Tudo no automático. Precisamente no automático. Esqueceu a escova de dentes? Ela tem uma reserva. Esqueceu o desodorante? O dela sempre está na mala. A moça que não sabia fritar um ovo vai querer criticar os livros da Ofélia. A menina que queria desbravar o mundo vai perceber que é o mundo que ainda precisa desbravá-la. Quando as amigas estiverem em crise, é o conselho
Paulo Rebêlo NE10 | 03.junho.2012 | link Nosso maior medo é que ela se case com outro. Não importa quantos namorados ela arrume, quantas viagens ela faça e com quantos homens ela resolva ter um caso. Desde que não coloque uma aliança. Porque enquanto ela não casar, sempre há esperança de que ela vai voltar. Até que ela resolve casar. E de repente, tudo perde o sentido. Só que os anos passam e a gente começa a refletir sobre a quantidade de mulheres casadas que conhecemos depois daquele fatídico convite de casamento. Então, pensamos: se o casamento pode perder o sentido para tantas mulheres, talvez um dia também perca o sentido para ela. Nosso maior medo pode ter se transformado em apenas mais um dentre tantos outros casamentos falidos pelo mundo. Voltamos a ter uma certa esperança de reencontrá-la. Até que ela resolve ter um filho. E tudo perde o sentido mais uma vez. Porque filho é para vida toda e ela sempre compartilhou esse sentimento conosco. Mesmo que ela não goste do marido, mesmo que o casamento esteja falido, se ela resolveu ter um filho com o mesmo cidadão é porque para ela nada mais pode dar errado. Não há