A tecnologia vai salvar a vida dos netos que não terei

Tecnologia vai salvar a vida dos netos que não terei

Meus avós eram crianças e o Brasil era o país do futuro, eu cresci lendo a mesma coisa e você provavelmente também, hoje estamos todos pareados na amizade com a foice da Morte e continuamos ouvindo que somos o país do futuro, a diferença agora é ter a certeza que esse futuro não é nosso presente porque nunca foi nem o nosso passado. Resta-me acreditar que seja o futuro dos netos que não vou ter.

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A volta dos que não foram

Paulo Rebêlo Terra Magazine * 18.janeiro.2011 Sempre que tragédias ocorrem, como essa reprise de novela da Globo por qual passa o Rio de Janeiro com as chuvas, é comum a gente pensar nos entes queridos e em famílias inteiras que morreram. Talvez pela ausência de religião ou de sensibilidade, ou ambos, sempre me pego pensando é nas pessoas que se foram sem ter morrido. De gente que saiu da sua vida, embora continuem vivos, mesmo sem saber como e onde. Não precisa nem ser tiozinho careca e buchudo, mas até entre os mais jovens deve haver uma infinidade de pessoas interessantes e paixões perdidas que ficaram pelo caminho sem nos darmos conta. Você conhece alguém (finalmente!) interessante de verdade e em pouco tempo se tornam amigos ou amantes, mas em tempo ainda mais curto cada um segue o seu caminho e, numa época quando nunca foi tão fácil se comunicar e mandar mensagem 24h por dia, a gente só sabe se ela casou ou trocou de cidade quando muda o status do Facebook. Pelo menos eles estão vivos, será? E as pessoas e paixões que não temos notícias há anos, por onde andam? Será que nenhum deles se foi com

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Manifesto ninfetas assassinas

Paulo Rebêlo | fevereiro.2009 As mulheres não entendem a mania de homem largar tudo por uma ninfeta. Que fique registrado: a gente também não. Nem sempre largamos uma pela outra e quase sempre voltamos. Dois peitinhos apontados para o céu até chamam a atenção, mas futilidades o vento leva rápido. Ninguém deixa ninguém por causa de duas arrobas a mais na balança ou dois arrotos a menos na hora do almoço. Pensam que é por causa dos efeitos da lei da gravidade nas mulheres. Ou para reafirmar nossa masculinidade. Não necessariamente. Neste prisma, aliás, é conveniente dizer que as ninfetas costumam falar demais e fazer de menos. Uma coisa meio ‘beleza americana’. Há ninfetas burrinhas, ninfetas canhotas, ninfetas gatorade e as temidas ninfetas assassinas. As burrinhas são mais frequentes, mas terminam sendo as mais inteligentes porque entendem logo o escambo e convivem bem com a idéia. É uma relação de troca, cada um dá o que tem de melhor. Literalmente. No nosso caso, além das contas pagas, oferecemos um pouco de aprendizado de vida e uns poucos conselhos profissionais que elas adoram falar para as colegas do estágio. Enfim, a gente finge que gosta delas e elas fingem que acreditam.

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