Paulo Rebêlo | julho.2008 | email Se é para moralizar o Brasil com a lei seca, então façamos bem feito. Está mais do que na hora de proibir, por decreto-lei ou medida provisória, aparelho de telefone celular na mão de bêbado.
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Paulo Rebêlo // março.2004 Antigamente era mais fácil se apaixonar. Por conseguinte, também era maior a facilidade de gerenciar as palpitações cardíacas. Até que resolveram inventar o computador, a internet, as mensagens instantâneas, a webcam e, pior de tudo, a maldita idéia de que todo mundo precisa estar plugado para não ficar fora da chamada sociedade da informação. Quanta pieguice. Resultado: hoje, tudo ficou bem mais difícil. Parece que vivemos todos na Matrix. E não aparece sequer uma Trinity para nos salvar.
Paulo Rebêlo | nov.2001 Estava eu folheando um semanário quando, de repente, leio uma propaganda de uma operadora de cartão de crédito que dizia mais ou menos assim: “perfume tal: 50 reais; vestido novo para a festa: 120 reais; ele ligar no dia seguinte: não tem preço”. Na propaganda, aparece uma mulher de roupão, deitada no sofá, com aquele sorriso que bate na testa, tamanha a satisfação. Em minha impopular (porém imbatível) sensibilidade e romantismo de botequim da esquina, achei essa apelação um motivo suficiente para comentar sobre a pieguice neofeminista que prega o chavão de que nós, homens, seres humanos de duas cabeças impensantes, não gostamos de ligar no dia seguinte porque somos machistas, cafajestes, vulgares, biltres, infames e outros adjetivos ocasionalmente não muito falsos. O interessante é a celeuma com a qual homens e mulheres criaram em torno da ligação no dia seguinte. Aquela velha ladainha: se fulano ligar é porque está interessado. Se fulano não ligar é porque só quis passar uma noite. Acredite: às vezes homem também tem dessas frescuras contemporâneas. Outro dia li o depoimento de uma colega que resolveu se juntar ao meu protesto anti-neofeminista. Ela nos dá um exemplo ímpar sobre a lengalenga