Paulo Rebêlo Pipoca Moderna | 18.ago.2009 Os primeiros 20 minutos de “Arraste-Me para o Inferno” mostram exatamente qual é a intenção do diretor Sam Raimi, que começou a carreira com o clássico “A Morte do Demônio” (The Evil Dead, 1981), um dos filmes de terror mais cultuados do começo dos anos 80, cuja sequência foi batizada no Brasil de “Uma Viagem Alucinante” e fez o ator Bruce Campbell se tornar o rei dos filmes de terror B. Pois em seu aguardado retorno ao gênero, Raimi fez… uma comédia. Não é por acaso que o namorado da protagonista (Alison Lohman, uma nova queridinha de Hollywood) seja vivido por Justin Long, ultraconhecido de comédias das mais variadas. “Arraste-Me para o Inferno” é uma versão de luxo do humor negro de “Evil Dead”, na prática uma verdadeira viagem alucinante, com ritmo frenético, rumo ao balde dos clichês de horror. É um cliché por minuto. Do início ao fim, não há absolutamente nada de novo e os sustos são tão óbvios que deixam a clara suspeita de que tudo não passa de um grande trote com a platéia. A própria idéia de ser amaldiçoada por “ciganos demoníacos” é pra lá de ultrapassada. O cineasta
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Paulo Rebêlo Pipoca Moderna | 29.julho.2009 Não tem globalização ou internet que ajude os cinéfilos brasileiros. O remake de “Halloween” (2007) dirigido por Rob Zombie chega somente agora nos cinemas brasileiros, dois anos depois de lançado no mundo inteiro e poucos meses antes de sua sequência estrear nos Estados Unidos. Surpresa, “Halloween” virou o quinto filme mais visto deste fim de semana no Brasil. Não tem explicação, o remake é ruim. Se você é fã de Michael Myers (o personagem, não o ator) e ainda não fez o download do DVD pela internet, vai levar dois ou três sustos na sala do cinema. Mas há poucas novidades no remake, é o mesmo Michael Myers de máscara, a mesma musiquinha de suspense que pirou muita gente em 1978 e as mesmas premissas.