Paulo Rebêlo // agosto.2007
Não há nada mais ridículo do que a chamada síndrome da folha em branco. Pura enrolação, serve para preencher o tabelado espaço no jornal quando grandes escritores e consagrados cronistas ficam sem assunto – um eufemismo para preguiça ou ressaca do uísque falsificado de ontem. Então, escrevem sobre a falta de assunto até preencher os centímetros restantes.