Ela perguntou se eu sabia que levava apenas oito segundos para uma pessoa concluir se vai gostar da outra. Essa frustração cronometrada sempre me lembrou uma lenda urbana, bem popular nos anos 80, sobre como se deve cozinhar o verdadeiro spaghetti italiano: para saber se o ponto do espaguete está bom durante o preparo, jogue-o na parede. Se grudar, é porque está no ponto certo.
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Fico feliz, de verdade, que várias de minhas amigas na faixa dos 40 a 50 anos de idade estejam saindo com homens bem mais novos. Por vontade própria, porque querem e porque podem. Embora o interesse e o desinteresse nada tenha a ver com idade, a diferença cronológica às vezes direciona as expectativas para argumentos enviesados.
Talvez por ter vivido sem planos de absolutamente nada, sem entender direito o tal do amanhã, que esses planejamentos frustrados tragam a saudade com tanta força. Mas onde a gente consegue pegar uma fila, fazer um cadastro e esperar para cair no esquecimento feito uma dívida antiga? Deveria haver um Serasa para essas coisas.