Paulo Rebêlo Folha de Pernambuco – 29.março.2006 Executivos da Intel estão no Brasil para abrir a Semana de Mobilidade Intel, quando várias atividades recreativas e tecnológicas tomam forma na capital paulista, todas voltadas à divulgação de novos produtos e soluções para usuários finais, empresas e telecomunicações. A pedida da hora são os notebooks com o novo processador Intel Centrino Duo, desenvolvido especificamente para o segmento. Na plataforma Intel, é o que há de mais avançado até agora. Mesmo assim, durante a apresentação do presidente (CEO) da Intel, Paul Otellini, a insistência em reafirmar a empresa como “provedora de soluções para a vida digital” foi reforçada. Há anos, a Intel tenta fugir do estigma de ser apenas uma fabricante de processadores e, para tal, vem divulgando pelo mundo as iniciativas em telecomunicações, inclusão digital, redes e ambientes digitais. O evento na capital paulista ocorre pouco depois do Intel Developers Forum em San Francisco, nos EUA, voltado para desenvolvedores. O novo processador Intel Centrino Duo pode ser considerado, em linguagem não-técnica, a versão reduzida e otimizada dos Pentium 4 de núcleo duplo para desktop. Com dois núcleos no mesmo chip de silício, o produto apresenta ganho de performance durante o uso de
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Paulo Rebêlo Folha de Pernambuco – 29.março.2006 Na semana em que se “comemora” a inclusão digital no Brasil, o comércio de informática tem, de fato, bastante a celebrar. Neste início de 2006, a venda de computadores cresceu em ritmo acelerado quando comparado ao mesmo período do ano passado, com destaque maior para Rio de Janeiro e Pernambuco, onde o crescimento registrou o maior índice. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que apontam a desvalorização do dólar e a exigência do mercado como principais fatores a impulsionar as vendas, mas também pode haver indícios de que o programa governamental do PC Conectado pode ter dado uma ajuda. Os dados oficiais sobre as benesses da tecnologia para a população de baixa renda são bastante dúbios, em grande parte por conta de iniciativas que começam, mas não têm continuidade; ou que só existem no papel e são anunciadas anos a fio, sem concretização – situação comum retratada pela imprensa, veja matérias ao lado. No entanto, em pelo menos um ponto os brasileiros podem comemorar, principalmente cariocas e pernambucanos. A nova Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada na semana passada pelo IBGE, coloca Pernambuco na segunda posição no ranking
Paulo Rebêlo especial para o UOL Tecnologia (link original c/ imagens) O processador é a parte mais importante do computador, pois é ali onde será interpretado e executado uma série de instruções fornecidas pelos aplicativos (softwares) que você usa, como o sistema operacional e o editor de textos, por exemplo. Por isso é comum ouvir dizer que, quanto mais rápido o processador, mais veloz ficará sua máquina. Apesar de o processador sozinho não ser responsável pela performance como um todo, é a partir dele que devemos começar a olhar quando pensamos em trocar de PC. Também conhecido como CPU (do inglês Central Processing Unit ou Unidade de Processamento Central), a velocidade do processador é medida pelo seu clock em GHz (gigahertz) ou, para as unidades mais antigas, em MHz (megahertz). A taxa de clock Cada hertz equivale a um “ciclo-por-segundo” ou, para entendermos melhor, uma “instrução-por-segundo”. Logo, 100 Hz são 100 instruções/segundo. Como os processadores para PC trabalham com o prefixo mega (MHz), precisamos saber que equivale a um milhão de hertz. Ou seja, 100 MHz são 100 milhões de instruções por segundo. Mil megahertz (1000 MHz) equivalem a um gigahertz (1 GHz) que, por sua vez, significa um bilhão
Quem procurar em lojas especializadas e nos sites de comércio eletrônico já pode encontrar a nova arma da AMD contra a Intel: o Sempron de 64 bits. O Sempron é o processador de baixo custo da empresa, uma espécie de Athlon reduzido, mas que já conquistou o mercado brasileiro por conta do custo-benefício sem perder muito em performance. A AMD lançou os primeiros Athlon de 64 bits no mercado mundial, ficando à frente da Intel. O Sempron é concorrente direto dos Celeron. O novo chip é voltado a qualquer tipo de usuário doméstico e corporativo que não precise de recursos muito avançados, para jogos de última geração ou processamento pesado. Mesmo assim, com uma boa placa de vídeo, os jogos atuais rodam sem problemas no Sempron, conforme visto na análise da Folha no especial sobre processadores. O modelo mais avançado é Sempron 3400+ de 2,0 GHz e 256 KB de cache L2. Para diferenciar o Sempron 64, haverá uma etiqueta informando na hora da venda. Além do 3400+, a AMD também está comercializando modelos com desempenho menor.
Paulo Rebêlo * Folha de Pernambuco, email SÃO PAULO — Conhecida por ter mudado vários paradigmas no mercado de tecnologia, com processadores rápidos e mais baratos do que a concorrência, a AMD agora concentra atenções na inclusão digital em países menos desenvolvidos. A iniciativa foi batizada de 50×15, um acrônimo para expressar a idéia de conectar 50% da população mundial até o ano de 2015. Projeto ambicioso quando se observa os atuais índices de continentes como África, América do Sul e Ásia. Os conceitos do 50×15 tem rodado o mundo e agora chegam ao Brasil, durante visita do presidente e diretor-executivo da AMD, Hector Ruiz. Ele apresenta a proposta de inclusão digital nos chamados “mercados emergentes”, mostrando como a computação pode mudar a vida das pessoas, social e culturalmente. “A tecnologia só é poderosa se for acessível. Isso acarreta em ganhos de educação, informação e um senso de comunidade que podem ajudar no combate à AIDS, desnutrição, ignorância e até negligência”, enfatiza. Um dos pilares da AMD, na estratégia de inclusão digital, é o chamado PIC – Personal Internet Communicator. É uma espécie de caixa, um computador de tamanho bastante reduzido com conexão à Internet. Ligado a um monitor, funciona
Um resumo didático sobre a confusão entre os processadores disponíveis no mercado e os usuários a que se destinam. Antes de comprar uma máquina nova é bom saber as diferenças. Paulo Rebêlo Folha de Pernambuco republicação no Webinsider O processador é a parte mais importante do micro e é com base nele que as pessoas costumam escolher o computador na hora da compra. Quanto maior a velocidade do chip, mais rápida a máquina, dizem os lojistas. Hoje, o consumidor pode optar por processadores da Intel e da AMD, as duas gigantes do setor. A primeira oferece os processadores Pentium e Celeron; enquanto a segunda chega com Athlon e Sempron. Mas cadê o Duron, que até pouco tempo atrás imperava nos anúncios dos jornais? O Pentium IV é o processador top de linha, objeto de cobiça entre gamemaníacos, entusiastas e usuários avançados. Uma de suas principais vantagens em relação aos concorrentes é a velocidade do barramento (FSB, de Frontside Bus), responsável pela comunicação entre o processador e o restante dos componentes. As versões novas do Pentium rodam a 800 MHz de barramento, enquanto o concorrente Athlon vai a 400 MHz. A memória cache do processador, responsável por instruções especiais, muito utilizadas