Paulo Rebêlo Terra Magazine * 05.abril.2011 Uma fração das mulheres mais lindas que conheci na vida talvez nunca tenham existido de verdade. A exemplo de uma das histórias do Kwaidan original, clássico de 1964 do cinema japonês, você pode jurar que elas continuarão ali. Até o dia em que ela desaparece sem deixar rastros. Hoje conto apenas uma dessas pequenas histórias, enquanto relembro outras aparições desse tipo que podem ser publicadas. Oxalá não venham puxar meu dedão do pé de madrugada. Depois de uma palestra na UFRJ, perdi a hora conversando com uns estudantes marotos e, assim, perdi também minha carona para voltar ao hotel. Quase 23h de um sábado, não havia mais ninguém por perto além de um vigilante que mostrou onde era a parada do ônibus, com um ponto de táxi por perto. Andei até lá e bateu um certo medo. Não havia ninguém na parada além de uma pessoa com casaco de capuz. Não consegui enxergar quem estava por trás do capuz. Não havia táxi. Não havia ônibus. Só o breu. E aquele capuz. Sentei na outra ponta do banco, esperando qualquer movimento daquele cidadão de capuz. Mas por baixo do capuz havia uma das mulheres mais
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Pelo terceiro ano consecutivo, vou dar uma palestra sobre o uso de banco de dados para reportagens e coberturas. Será durante o 5º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo da Abraji. Com duração de três horas, o workshop será na quinta-feira (29 de julho) às 14h na Universidade Anhembi Morumbi – Unidade Vila Olímpia, em São Paulo/SP. Informações sobre inscrição e outras palestras do evento, confira o site oficial do Congresso. Para entender melhor do que se trata o workshop e quais os temas abordados, veja a seguir um resumo do conteúdo do programa: