Saudades do Clipper

Programadores sentem falta da tela preta e lamentam que a Computer Associates tenha vacilado. Paulo Rebêlo – Webinsider, 06.nov.2006 [ link origiinal ] Durante os últimos anos, sempre bate uma ponta de nostalgia quando o noticiário de informática publica algo sobre a Computer Associates, hoje formalmente chamada de CA, Inc. É sempre notícia ruim, por conta de um escândalo financeiro que data desde o ano 2000 e se arrasta até os dias de hoje. Envolve uma fraude de milhões de dólares e, recentemente, li em algum lugar que o ex-CEO Sanjay Kumar teve a prisão anunciada. Talvez não seja nada diferente de tantas outras fraudes americanas de Bolsa de Valores que a gente lê no jornal e nem sempre entende direito. A diferença, para mim e para uma legião de programadores de duas décadas atrás, é que apenas ler o nome Computer Associates faz a gente se remexer na cadeira com um brilho nos olhos. O Clipper não apenas fez história no Brasil, mas também foi responsável por decisões de carreiras de inúmeros programadores que davam seus primeiros passos no mundo da informática-bruta (de código) com linguagens de programação. Em uma época onde a informática ainda era um leviatã abominável

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Dez anos de Duke Nukem Forever

Folha de Pernambuco Daqui a apenas um mês, a saga de Duke Nukem completa dez anos. Quem usa computador há mais tempo deve lembrar quando, em 1996, muita gente se viciou naquele jogo de tiro que zombava de alienígenas, mulheres e bebidas. Duke Nukem 3D não foi precursor de um estilo, sequer tornou-se um clássico como Quake ou Doom, mas marcou época por ter sido um dos jogos mais divertidos até hoje. Naquele mesmo ano, a produtora 3D Realms deu início a uma saga: o lançamento da próxima versão, antecipadamente batizada de Duke Nukem Forever. Os anos se passaram e, até hoje, os fãs espalhados na internet esperam. Outros títulos de Duke Nukem foram lançados para videogames e até para telefone celular, mas nada de novidade para PC. A desenvolvedora do game prometeu para 1999. Adiou para 2000 e, em seguida, jurou que sairia em 2001. Depois, prometeu que Forever chegaria às lojas antes de Doom 3. E nada. As últimas promessas dos próprios programadores foram notícias na web: dezembro deste ano, para o Natal. A Amazon, a maior loja de comércio eletrônico do mundo, começou a vender antecipadamente Duke Nukem Forever, mesmo sem ter recebido o produto. Na última

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Turbine seu Natal com jogos para PC

Paulo Rebêlo Folha de Pernambuco – 14.dez.2005 Em dúvida sobre um bom presente para as festas natalinas? Não pense duas vezes, compre um jogo para PC e faça uma alegria em dobro: a sua e a do presenteado. Durante os últimos meses deste ano, as desenvolvedoras de games aceleraram a produção e hoje as lojas dispõem de uma série de títulos novos, dentre os quais haverá pelo menos um que lhe faça perder algumas horas semanais em frente ao monitor. Tem de tudo: ação, estratégia, tiro, terror, corrida… A Folha Informática testou alguns. Veja também os macetes para usar na hora do aperto. É clichê dizer que os jogos estão cada vez mais cinematográficos, com enredos também semelhantes a roteiros de cinema. Afinal, o setor de games é uma das indústrias nas quais inexiste o termo “crise” ou “recessão”. Em cálculos de hoje, movimenta quase US$ 10 bilhões, um valor superior ao movimentado pelos filmes de Hollywood, de acordo com o levantamento Global Entertainment and Media Outlook 2004/2008. Com tanto dinheiro e tanta gente se dando bem, o processo óbvio é que a festança se reflita na qualidade dos games. Mesmo quando o jogo é ruim, às vezes faz parte

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Doom: o clássico na tela grande

O mais clássico dos jogos de tiro para computador, Doom, finalmente ganhou uma adaptação cinematográfica. A estréia ocorreu na última sexta-feira nos cinemas americanos e deve chegar às telas nacionais em breve. Além de previsíveis sangue e tiroteio, vem um desafio ainda maior: conquistar um público híbrido, ou seja, os fãs antigos do game e aqueles atrás de apenas mais um bom filme de ação com uso de câmeras “nervosas”. É que a saga de filmes baseados em jogos (e vice-versa) até hoje nunca atendeu as expectativas. Se até Steven Spielberg anda assinando contrato com produtora de jogos eletrônicos para filmar, é bom ficar de olho no que vem por aí. Paulo Rebêlo Folha de Pernambuco – 26.out.2005 A produção de Doom nos cinemas foi acompanhada com afinco pelos fãs, inclusive, pela Folha Informática em duas matérias no primeiro semestre deste ano. Depois de seguidos fiascos dos jogos que viram filmes – Resident Evil, Double Dragon, Street Fighter… – a promessa dos diretores foi de realmente levar a emoção do jogo para as telas, transformando o público em espectador passivo de um game. Dirigido por Andrzej Bartkowiak, Doom traz o exótico “The Rock” como personagem principal: o sargento que salva

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Psicose em DVD duplo de aniversário

Paulo Rebêlo Revista Pipoca Moderna // outubro.2005 É fácil reconhecer um admirador verdadeiro de Alfred Hitchcock. Basta perguntar se Psicose (Psycho, 1960) faz parte de sua coleção de filmes do mestre de suspense. Se não fizer, o lançamento do DVD duplo de comemoração de um dos mais aterrorizantes filmes de Hitchcock é a oportunidade que faltava. Psicose tirou o sono de muita gente na década de 60 e, mais impressionante, ainda hoje – 45 anos depois – consegue assustar. Não é fácil. Tente assistir qualquer filme de suspense dos anos 70/80 para conferir. Muitos parecem comédias. Psicose é a adaptação do livro de Robert Bloch, escrito dois anos antes, descrevendo a vida e os crimes do perturbado Norman Bates, vivido nas telas com maestria por Anthony Perkins. Ele é curiosamente simpático, característica que abandonou nas continuações de Psicose nos anos 80. Diferentemente de Janet Leigh, atriz que representa em postura quase estática a personagem Marion Crane – a desavisada que resolve passar uma noite no Bates Motel – Perkins representa muito bem a conturbada e sombria imaginação do personagem principal. Uma aposta certeira do diretor, visto que o Bates original do livro era gordo, baixinho, bem mais velho e nem

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Windows 95: dez anos, mas sem festa

Parece que foi ontem. O clichê é pouco para descrever o que era instalar o Windows 95 em um computador “386” com 4 Mb de RAM, requisito mínimo para usar o sistema operacional na época de lançamento, em agosto de 1995. A instalação, quando não dava erro no final, levava pelo menos duas horas. Os felizardos com 8 ou 16 Mb de RAM riam à toa. Missão cumprida, um novo mundo se abria ao usuário de informática, até então acostumado a usar apenas um programa por vez e sem entender direito a utilidade de um segundo botão do mouse. No dia 24 de agosto daquele ano, chegava às prateleiras mundiais o primeiro de uma saga que parece não ter data para terminar. Embalado por um clipe dos Rolling Stones, a campanha de divulgação do Windows 95 custou à Microsoft a bagatela de 300 milhões de dólares, dos quais 12 milhões foram pagos somente à banda de Mick Jagger pela música/clipe “Start me up” – uma alusão ao botão “Iniciar” (Start) do Windows. O Brasil não chegou a ver uma série de mini-carnavais sobre o lançamento, mas nos Estados Unidos a festa promovida pela Microsoft foi grande, com direito a apresentação

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