Plano Diretor // Proposta não coíbe especulação que empurra pobres para a periferia Série // Leia também a primeira, segunda e terceira e quarta parte sobre o novo plano diretor do Recife Paulo Rebêlo Diario de Pernambuco – 24.abril.2008 Com o advento da especulação imobiliária, recurso considerado “legítimo” pelo mercado, para onde irá a população pobre e quais os mecanismos previstos para evitar ainda mais a segregação urbana de hoje? São apenas duas das principais perguntas – sem respostas até agora – de pelo menos 20 entidades vinculadas ao Fórum Estadual de Reforma Urbana (Feru). Presentes na audiência pública realizada na Câmara Municipal sobre a revisão do Plano Diretor do Recife, atualmente em debate por políticos, associações e profissionais do ramo, o Feru promete cobrar dos vereadores uma posição mais enérgica em relação à prefeitura e ao setor imobiliário. Árdua tarefa, ao levar em consideração o histórico dos parlamentares junto à gestão do prefeito João Paulo.
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Câmara // Vereadores analisam revisão de lei que envolve muitos interesses econômicos Série // Leia também a primeira, segunda e terceira parte sobre o novo plano diretor Paulo Rebêlo Diario de Pernambuco – 23.abril.2008 Verdadeiros cemitérios urbanos. É assim que a arquiteta e urbanista Suely Leal define os espaços adquiridos pelas imobiliárias e construtoras para, em seguida, caírem no abandono à espera de novas edificações ou, simplesmente, como reserva estratégica para eventuais mudanças nas leis municipais. O mais grave, contudo, é que o atual debate político sobre um novo Plano Diretor para o Recife não inclui e nem prevê revisões sobre a lei de uso e ocupação do solo, a qual permite situações como a foto ao lado.
Plano Diretor // Prefeitura e empresários também divergem sobre limites para construção leia também: primeira e segunda parte da série sobre o novo plano diretor do recife Paulo Rebêlo Diario de Pernambuco – 22.abril.2008 Contrariando o senso comum de que a Prefeitura da Cidade do Recife (PCR) e o setor imobiliário caminham de mão juntas na revisão do Plano Diretor, curiosamente os dois lados também não se entendem. Cite o assunto para qualquer movimento social ou para a maior parte dos urbanistas e você sempre terá dois “inimigos” em comum: a prefeitura e o mercado. Conforme o Diario tem publicado, desde o último domingo, o atraso de seis anos na apresentação de um projeto conclusivo tem muitas causas e supostos culpados. Somente na Câmara Municipal, ficou engavetado por dois anos.