Falta menos de um mês para o início dos Jogos Panamericanos e, quanto mais se aproxima, mais cresce a quantidade de notícias sobre superfaturamento nas obras e o orçamento estourado. Os cariocas que estiverem se achando com cara de PANacas, não se preocupem. Juntem-se ao coro e, para saber mais sobre o fiasco deste PAN, vale a pena procurar a revista Caros Amigos de junho, por causa de uma entrevista com Juca Kfouri e José Trajano, na qual eles dizem, simplesmente: “os Jogos Panamericanos são uma mentira“. De quebra, na mesma edição você ainda ganha uma entrevista com Gabriel Garcia Marquez. Aliás, o blog do Juca Kfouri e a coluna na Folha de S. Paulo são duas fontes imperdíveis para os amantes das notícias futebolísticas, lá você aprende o que há por trás dos jogos (de interesses) entre cartolas, clubes, federações e governos. —- Enquanto isso na sala da injustiça, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) resolveu proibir os blogs de atletas durante o Pan. Foi aquele auê. Blog de atleta tem se tornado uma febre no mundo inteiro, com destaque para a última Copa do Mundo, onde as estrelas da Seleção Brasileira contavam o dia-a-dia dos treinamentos, respondiam comentários dos
Tag: história
Paulo Rebêlo Revista Pipoca Moderna // outubro.2005 É fácil reconhecer um admirador verdadeiro de Alfred Hitchcock. Basta perguntar se Psicose (Psycho, 1960) faz parte de sua coleção de filmes do mestre de suspense. Se não fizer, o lançamento do DVD duplo de comemoração de um dos mais aterrorizantes filmes de Hitchcock é a oportunidade que faltava. Psicose tirou o sono de muita gente na década de 60 e, mais impressionante, ainda hoje – 45 anos depois – consegue assustar. Não é fácil. Tente assistir qualquer filme de suspense dos anos 70/80 para conferir. Muitos parecem comédias. Psicose é a adaptação do livro de Robert Bloch, escrito dois anos antes, descrevendo a vida e os crimes do perturbado Norman Bates, vivido nas telas com maestria por Anthony Perkins. Ele é curiosamente simpático, característica que abandonou nas continuações de Psicose nos anos 80. Diferentemente de Janet Leigh, atriz que representa em postura quase estática a personagem Marion Crane – a desavisada que resolve passar uma noite no Bates Motel – Perkins representa muito bem a conturbada e sombria imaginação do personagem principal. Uma aposta certeira do diretor, visto que o Bates original do livro era gordo, baixinho, bem mais velho e nem
Paulo Rebêlo // fevereiro.2005 Existem centenas de livros sobre sexo, manuais da conquista, dicas para arrumar namorado(a) e até magias e produtos que garantem deixar qualquer uma apaixonada por você. Nessas horas, todo mundo é Dom Juan e diva da MPB. Arrumar namorada é fácil; esposa, mais fácil ainda. Difícil é pular fora, jogar a toalha branca, acabar o relacionamento sem aquele peso na consciência, sem o peculiar sentimento de culpa e a estranhasensação de fazer o papel de mentecapto da história.