Paulo Rebêlo // maio.2001 Duas horas (cronometradas) depois do pipoco seguido da falta de energia, ligo ao prontidão da CELPE e recebo como resposta: “meu senhor, não está faltando energia no seu bairro, estou olhando nos computadores e não tem nada aqui.” Computadores, a culpa é sempre deles. A perdição do homem contemporâneo. Não mandei os computadores para aquele canto porque já basta o que o meu precisa ouvir quando o Windows trava. E, cá para nós, trava muito.
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Paulo Rebêlo // maio.2001 Para o dicionário, ranzinza é aquele indivíduo birrento, insistente, teimoso, aborrecido, rabugento, impertinente, ranheta. O pai dos burros é demasiadamente meticuloso. Pode-se definir ranzinza apenas como aquele cidadão muito, muito chato. Simples assim. Pelos motivos acima expostos e outros quinhentos a mais, um ranzinza precisa morar só. Trata-se de um respeito social com os demais. Questão puramente cognitiva: se o ranzinza não vai ter em quem descontar a chatice, vai sobrar para a geladeira, o fogão, o microondas, a televisão…