Política Cultural // Crise financeira reduz patrocínios de eventos realizados no Recife Paulo Rebêlo Diario de Pernambuco 07.abril.2009 A crise financeira mundial é o argumento da vez para o corte nos orçamentos de diversos setores da administração pública. Na cultura, uma pasta carente de recursos por natureza, não é diferente. Somente em abril, três grandes e consolidados eventos locais – Paixão de Cristo do Recife, Cine PE e Abril Pro Rock – enfrentam problemas com as cotas de patrocínio da Prefeitura do Recife e, em menor escala, de fontes corporativas. De acordo com os organizadores de cada evento, 2009 será o ano mais fraco em termos de estrutura e duração. É o caso do espetáculo da Paixão montado no Marco Zero. Em vez dos cinco dias habituais, a peça ocorrerá em apenas três. “Nosso custo para os cinco dias é de R$ 400 mil. A prefeitura cortou R$ 100 mil dos R$ 200 mil que repassava, nos forçando a tomar uma série de medidas”, explica o idealizador, diretor e Jesus Cristo José Pimentel. No caso da Paixão, o corte foi apenas da prefeitura, já que os outros patrocinadores – governo estadual, CNI, Sesc e Unilever – mantiveram as cotas. Em