ELEIÇÃO // Embora não tenham sido identificadas fraudes, discussão concentra rodas acadêmicas Paulo Rebêlo Diario de Pernambuco 09.novembro.2008 Questionamento recorrente ganha força, na América Latina, com o fim das eleições nos Estados Unidos. Barack Obama eleito sob a promessa de mudança, não seria a hora de finalmente repensar o sistema eleitoral norte-americano? Baseado no conceito de Colégio Eleitoral, onde cada unidade federativa exerce peso diferente e proporcional de acordo com uma série de variáveis, o pleito soa confuso e pouco democrático aos padrões latinos.
Tag: eleições
Paulo Rebêlo Diario de Pernambuco 06.novembro.2008 Luz, câmera… Barack Obama. É assim, no centro das atenções mundiais, que o novo presidente dos Estados Unidos irá passar pelos próximos dois meses. Até a posse em 20 de janeiro, será apenas uma prévia do que está por vir. Com nenhuma experiência administrativa e meteórica carreira política, o principal desafio de Obama é conseguir gerenciar a pressão sobre a principal promessa de campanha: promover a mudança que a América precisa. Não apenas a América, mas a maioria dos países que dificilmente vão deixar de enxergar nos Estados Unidos a imagem de xerife do mundo. Considerado um candidato pós-racial por nunca ter procurado faturar em cima da cor de sua pele, o desafio que Obama tem pela frente é diretamente proporcional ao feito histórico pelo qual é protagonista. Ser o primeiro presidente negro dos EUA é apenas um adendo, significativo apenas para, talvez, a massa conservadora de John McCain. Inimigos “mortais” da América admitem simpatia por Obama e apostam, com cautela, em novos diálogos. Nas diretrizes da política externa. Fidel Castro, Hugo Chávez, Evo Morales, apenas para citar os principais na América Latina, cederam apoio, mesmo que informal. Quem consegue imaginar Chávez chamando-o publicamente
VITÓRIA // Contagem dos votos, na madrugada de hoje, aponta o democrata Barack Obama como o novo presidente dos Estados Unidos Paulo Rebêlo Diario de Pernambuco – link 05.novembro.2008 A contagem parcial dos votos confirmam Barack Obama como o novo presidente dos Estados Unidos da América. Até o fechamento desta edição, a 1h30 de hoje, a renovação prometida por Obama somava o dobro de votos no Colégio Eleitoral contra o republicano John McCain. Na votação direta, contudo, a diferença oscilou entre 1% e 2%. A apuração foi acompanhada ao vivo, no Recife, a partir de uma parceria entre o Consulado Americano e a Associação Brasil-América (ABA). De madrugada, a projeção da CNN mostrou Obama com 297 votos do colegiado, contra 139 de McCain. Pelas regras eleitorais americanas, quem atinge a marca de 270 é declarado vencedor. Durante a madrugada, McCain reconheceu a derrota em discurso na cidade de Phoenix, no Arizona, e parabenizou Obama pela vitória.
CONCORRÊNCIA // No total, 13 candidatos disputaram a eleição norte-americana neste ano Paulo Rebêlo Diario de Pernambuco 05.novembro.2008 Ao chegar para votar, muitos norte-americanos se depararam com uma surpresa: em algumas regiões do país, eles podiam escolher entre uma extensa lista de candidatos à presidência dos Estados Unidos, além do democrata Barack Obama e do republicano John McCain. Como acontece no Brasil, a eleição norte-americana também tem seus candidatos nanicos e, às vezes, desconhecidos da população. Em geral, são reconhecidos apenas em seus pequenos redutos regionais, embora alguns nomes sejam figuras tarimbadas ou políticos de certo destaque no país. Para ter o nome escrito na cédula de votação, o partido precisa ter uma quantidade fixa de eleitores registrados nos Estados. No total, foram 13 candidatos, incluindo Obama e McCain, no topo. A diferença da eleição de ontem, contudo, é que há bastante tempo os nanicos não eram tão inexpressivos no pleito presidencial. Cenário bem diferente de 2000, por exemplo, quando o nanico (porém amplamente conhecido) Ralph Nader, do Partido Verde, ajudou a definir a vitória de George W. Bush.
Depois de quase dois anos de tumultuada campanha, os norte-americanos escolhem hoje o novo presidente do país Paulo Rebêlo Diario de Pernambuco 04.novembro.2008 Durante as próximas 24h, as atenções do mundo inteiro estão voltadas para as urnas eleitorais nos Estados Unidos. Hoje, passados quase dois anos de uma tumultuada campanha, os norte-americanos escolhem quem será o presidente em uma disputa histórica. Líder nas pesquisas de intenções de voto, o democrata Barack Obama pode se tornar o primeiro presidente negro dos EUA. Embora o resultado oficial deva sair apenas amanhã, a expectativa é que até o fim da noite de hoje seja possível definir quem será o futuro presidente ds Estados Unidos. O adversário de Obama, o republicano John McCain, veterano da Guerra do Vietnã e um dos políticos mais conhecidos daquele país, é do mesmo partido do atual presidente George W. Bush. Durante toda esta terça-feira, um verdadeiro mutirão de analistas, consultores e voluntários acompanham o processo eleitoral. Nos bastidores, há um temor generalizado de que “problemas” com as urnas possam ocorrer em alguns estados, prejudicando a eleição e colocando a credibilidade do pleito em xeque.
Política externa norte-americana esteve no debate da campanha, mas não citou os vizinhos latino-americanos além do discurso de praxe Paulo Rebêlo Diario de Pernambuco 02.novembro.2008 Para a América do Sul, a campanha presidencial nos Estados Unidos chega ao fim do mesmo jeito que começou: totalmente no escuro. Terça-feira, quando o eleitor norte-americano for escolher entre o democrata Barack Obama e o republicano John McCain, gestores e autoridades latino-americanas continuarão sem saber quais as diretrizes esperadas para os vizinhos do hemisfério sul.