Na entrevista abaixo, estão minhas respostas sobre toda a celeuma em relação ao uso da internet, mídias sociais e novas tecnologias nas eleições de 2010 no Brasil. Junto a mim, responde também o publicitário André Telles. A entrevista faz parte de um trabalho de faculdade da estudante Ariane Fonseca.
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VOTO // Com a popularidade em declínio, o presidente Hugo Chávez enfrenta hoje o desafio das eleições regionais Paulo Rebêlo Diario de Pernambuco 23.novembro.2008 Com a popularidade em declínio e a economia cada vez mais ameaçada pela queda no preço do barril de petróleo, o presidente venezuelano Hugo Chávez enfrenta, hoje, mais um de seus polêmicos desafios políticos. Para Chávez, as eleições regionais são quase um pleito presidencial. Sem pudor de usar a máquina pública, há vários meses o presidente faz campanha aberta para seus aliados e para candidatos de sua família. Ao mesmo tempo, ameaça os opositores com possíveis intervenções do Exército, caso eles vençam em Estados considerados fundamentais para a “revolução socialista do século 21” pregada pelo líder venezuelano.
Observadores internacionais chegam à Venezuela para fiscalizar a lisura do processo eleitoral que vai escolher novos governadores e prefeitos do país Paulo Rebêlo Diario de Pernambuco 16.novembro.2008 Uma centena de observadores internacionais são esperados na Venezuela, a partir desta semana, para conferir a lisura das eleições locais do próximo domingo, 23. Por trás da boa vontade patrocinada pela Organização dos Estados Americanos (OEA), contudo, há a expectativa velada sobre os limites da influência atual do presidente Hugo Chávez, prestes a completar 11 anos no poder e com mandato até 2013. Observadores já presentes no país relatam que o clima é tenso, sobretudo diante do crescimento da oposição à Chávez e, por tabela, o aumento das ameaças do presidente. Os venezuelanos vão escolher seus representantes em 22 dos 23 Estados do país, além de 328 prefeitos e 233 legisladores provinciais.
ELEIÇÃO // Embora não tenham sido identificadas fraudes, discussão concentra rodas acadêmicas Paulo Rebêlo Diario de Pernambuco 09.novembro.2008 Questionamento recorrente ganha força, na América Latina, com o fim das eleições nos Estados Unidos. Barack Obama eleito sob a promessa de mudança, não seria a hora de finalmente repensar o sistema eleitoral norte-americano? Baseado no conceito de Colégio Eleitoral, onde cada unidade federativa exerce peso diferente e proporcional de acordo com uma série de variáveis, o pleito soa confuso e pouco democrático aos padrões latinos.
Paulo Rebêlo Diario de Pernambuco 06.novembro.2008 Luz, câmera… Barack Obama. É assim, no centro das atenções mundiais, que o novo presidente dos Estados Unidos irá passar pelos próximos dois meses. Até a posse em 20 de janeiro, será apenas uma prévia do que está por vir. Com nenhuma experiência administrativa e meteórica carreira política, o principal desafio de Obama é conseguir gerenciar a pressão sobre a principal promessa de campanha: promover a mudança que a América precisa. Não apenas a América, mas a maioria dos países que dificilmente vão deixar de enxergar nos Estados Unidos a imagem de xerife do mundo. Considerado um candidato pós-racial por nunca ter procurado faturar em cima da cor de sua pele, o desafio que Obama tem pela frente é diretamente proporcional ao feito histórico pelo qual é protagonista. Ser o primeiro presidente negro dos EUA é apenas um adendo, significativo apenas para, talvez, a massa conservadora de John McCain. Inimigos “mortais” da América admitem simpatia por Obama e apostam, com cautela, em novos diálogos. Nas diretrizes da política externa. Fidel Castro, Hugo Chávez, Evo Morales, apenas para citar os principais na América Latina, cederam apoio, mesmo que informal. Quem consegue imaginar Chávez chamando-o publicamente
VITÓRIA // Contagem dos votos, na madrugada de hoje, aponta o democrata Barack Obama como o novo presidente dos Estados Unidos Paulo Rebêlo Diario de Pernambuco – link 05.novembro.2008 A contagem parcial dos votos confirmam Barack Obama como o novo presidente dos Estados Unidos da América. Até o fechamento desta edição, a 1h30 de hoje, a renovação prometida por Obama somava o dobro de votos no Colégio Eleitoral contra o republicano John McCain. Na votação direta, contudo, a diferença oscilou entre 1% e 2%. A apuração foi acompanhada ao vivo, no Recife, a partir de uma parceria entre o Consulado Americano e a Associação Brasil-América (ABA). De madrugada, a projeção da CNN mostrou Obama com 297 votos do colegiado, contra 139 de McCain. Pelas regras eleitorais americanas, quem atinge a marca de 270 é declarado vencedor. Durante a madrugada, McCain reconheceu a derrota em discurso na cidade de Phoenix, no Arizona, e parabenizou Obama pela vitória.