A aleatoriedade alucinante da Covid-19 me parece a parte mais cruel da doença e me faz lembrar muito a Batalha da Normandia em 1944. A aleatoriedade daquele dia sempre me fascinou desde criança. Nada me impressiona mais do que a falta de previsibilidade sobre quem vai morrer e quem vai viver.
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Paulo Rebêlo
Tenho medo da maioria dos bichos que voam e rastejam, então quando elas chegaram pela primeira vez, meu comportamento foi do típico assassino de vassoura. Não funcionou muito bem, porque a cada mariposa expulsa da parede, duas voltavam. Nos dias seguintes, deixei a vassoura de lado e me transformei no genocida do Baygon. Comportamento o qual não guardo o menor orgulho. Pelo contrário, hoje carrego uma culpa tão grande que fui tentar descobrir do que as mariposas se alimentam.