Coreano ‘Mother’ é nova sensação do diretor de ‘O Hospedeiro’

Paulo Rebêlo Pipoca Moderna – 29.out.2009 Existe uma regrinha básica para filmes asiáticos: quando eles conseguem ultrapassar a barreira cultural, garantir distribuição no Ocidente e ganhar espaço na sala de cinema, você nunca deve deixar de assistir. Porque, depois dessa peneira, a probabilidade de decepção até existe, mas é bem pequena.

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Filmes raros e antigos de graça na internet: torne-se um colecionador

Paulo Rebêlo Folha de Pernambuco – 15.março.2006 Webinsider / UOL – link original Os amantes do cinema clássico acabam de ganhar fortes aliados na internet. A partir de um movimento de resgate cinematográfico que usa a web para divulgar filmes raros, qualquer pessoa pode se ornar um colecionador profissional, sem precisar pagar pequenas fortunas. São filmes que caíram em domínio público ou tiveram o direito autoral expirado, hoje disponíveis gratuitamente na web para download ou visualização em tempo real – de forma completamente legalizada. Imagine as primeiras séries de “Flash Gordon”, as primeiras encenações de “O Fantasma da Ópera”, clássicos de Cary Grant e iguarias do cinema europeu e asiático, tudo à distância de um clique.

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2046 retalha passado, presente e futuro

Paulo Rebêlo Revista Pipoca Moderna / dezembro.2005 A edição de 2004 do Festival de Cannes atrasou sua programação só para exibir a estréia de “2046”, ainda em versão não-finalizada. O filme de Wong Kar Wai também abriu salas de cinema nos Estados Unidos com pompas elogiosas dos críticos de arte e, no Brasil, passou em festivais com excelentes resenhas na imprensa. “2046” tem muitos méritos, é lindo, poético e majestosamente interpretado por seus protagonistas, mas é para poucos. Talvez por isso chegue só agora ao cinema no país. Complicado e retalhado, às vezes peca pelo excesso de mistura entre a realidade e o imaginário, desnorteando o espectador. Tony Leung Chiu Wan (de “Herói” e “Conflitos Internos”) é um jornalista/escritor que retorna a Hong Kong para finalizar um romance, achando que está escrevendo uma obra futurista quando, na verdade, trata-se do passado. Em suas lembranças e frustrações, segue uma jornada de relações com quatro mulheres em períodos diferentes no quarto 2046, que também é o título do livro. A trama retoma o tema e o personagem do clássico “Amor à Flor da Pele”, vivido por Leung em 2000, e também marca o retorno de Gong Li às superproduções e aos olhos

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Para se molhar de medo: Dark Water

Paulo Rebêlo Revista Pipoca Moderna // novembro.2005 Quando “Água Negra” foi lançado nos cinemas, Walter Salles não resistiu às críticas e abriu o jogo: disse que nunca mais irá aceitar entrar no esquema (furado) de Hollywood quando o estúdio pinta e borda com a direção do filme, inclusive, alterando demais o trabalho do diretor. Verdade ou mentira, fato é que, quando o próprio diretor vai a público para reclamar do resultado final do seu filme, é porque algo deve ter saído bem errado. Nesta produção americana de história japonesa e diretor brasileiro, mãe e filha procuram um apartamento para morar, no auge de um divórcio conturbado em que os pais disputam a guarda da menina. Encontram o lugar quase perfeito, mas uma infiltração no teto começa a tirar o sono de todo mundo, parece nunca ter conserto e, pior, a água que pinga é cada vez mais escura. A filha passa a ter amigos imaginários e assim o espectador é apresentado a uma vã tentativa de refazer um clássico do drama de terror japonês. Para quem nunca ouviu falar de “Honogurai Mizu No Soko Kara”, o filme original de Hideo Nakata em 2002, “Água Negra” não chega a ser um

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Oldboy é trunfo de trilogia da vingança

Paulo Rebêlo Revista Pipoca Moderna // novembro.2005 O título é até engraçado, mas Oldboy tem quase nada de cômico na sangrenta trajetória de Oh-Daesu em busca do responsável por tê-lo seqüestrado e aprisionado, durante 15 anos, em um pequeno quarto de hotel. Apesar de visceral e hiper violento, conquistou Cannes e o mundo com a brilhante atuação de Choi Min-sik no papel de Oh-Daesu, com destaque para as cenas onde ele literalmente engole um polvo vivo e o célebre confronto múltiplo no corredor, com a arma inusitada: um martelinho qualquer. Nesta tomada, o cansaço e estafa de Daesu e dos seus adversários são reais, visto que o diretor fez questão de filmar tudo em uma única seqüência, sem cortes. Não à toa, Oldboy virou hype no Ocidente bem rápido, não somente por conta das inusitadas reviravoltas da trama, mas grande parte por conta da “moda” de Quentin Tarantino adotar filmes orientais como afilhados. Em Oldboy, Tarantino não teve participação alguma (nem em sonho), mas depois que assistiu em Cannes fez questão de dizer que o filme tornou-se um de seus favoritos. Pronto, bastou isso. Oldboy, produção sul-coreana de 2003, é a segunda na chamada “trilogia da vingança” – cuja primeira

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