A polêmica sobre as TVs de plasma no Brasil é apenas a ponta do iceberg na desrespeitosa relação entre indústria e consumidor. Dos países subdesenvolvidos, o Brasil é historicamente um dos melhores parceiros comerciais dos Estados Unidos em vários setores da economia. Em matéria de eletrônicos e tecnologia, somos campeões de importação – não por querer, mas por necessidade. O problema é que, junto aos produtos, vem também toda uma mentalidade corporativa de que o consumidor fica por último na fila das prioridades, apesar do investimento em propagandas que dizem o contrário.
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Agora que a poeira da Copa finalmente baixou, muita gente que comprou TV de plasma embalada pelo ufanismo tupiniquim deve começar a ficar atenta às recentes decisões judiciais contra as fabricantes dessas TVs. O ruim é que, nem sempre, essas decisões chegam ao conhecimento do público, nem mesmo à imprensa. E em tantas outras vezes, o consumidor aceita os acordos propostos nas audiências pelas fabricantes e o assunto cai no esquecimento.
A nova safra de DVDs finalmente atinge o status de viabilidade comercial e as primeiras unidades já começam a aparecer. São dois formatos novos: HD-DVD e Blu-ray. Ambos oferecem bem mais espaço em disco, de modo a turbinar a qualidade de som e de imagem. O uso é o mais variado: filmes, jogos, vídeos caseiros e backup. É que, enquanto os discos atuais comportam uma média de 4 a 9 GB, os novos permitem gravar entre 25 a 50 GB, a depender do modelo. A desvantagem é que os formatos não conversam entre si, são incompatíveis e podem causar confusão no início, com filmes sendo lançados em mídias diferentes.