Uma noite no supermercado

A primeira vez que entrei em um supermercado, sem precisar dar satisfação a ninguém, foi quase como ver aberta as portas do paraíso. Naquele instante, nem o céu islâmico com 76 virgens me pareceu tão interessante quanto aquele carrinho de compras e meu talão de cheques novinho, zero bala. Se naquela época achar uma virgem já era impossível, imagine 76 delas de uma vez só. Alá seja louvado, mas ficou para próxima. Quando criança, supermercado costumava ser um dos meus passeios preferidos. Eu via aquela enorme variedade de guloseimas e tinha vontade de colocar tudo para dentro do carrinho —  em casa poderia experimentar novidade por novidade e depois fazer anotações.

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