Paulo Rebêlo // fevereiro.2006 Não é novidade que carnaval é tempo de libidinagem. É o júbilo das pessoas solteiras. O problema é que só funciona desse jeito, ou seja, para quem é solteiro. Outro dia, um colega sugeriu juntar a reca dos pobres-coitados e fazer um carnaval de casados, onde as pessoas poderiam brincar, beber e pular sem preocupações com a mão-boba alheia. Não funciona, perde a graça. Ficaria limpinho demais. A maioria dos foliões tende a achar que carnaval só é bom quando se pode sair agarrando todo mundo sem culpa, sobretudo quando, a cada ano, parece que mais e mais pessoas vão somente para isso mesmo. Não é por isso. Quer dizer, não só por isso. A ruína dos homens casados é bem mais simples: não importa se você vai pular com ou sem a mulher, o resultado é que a brincadeira se transforma numa dor de cabeça. Opção 1 – Caso você consiga um habeas-corpus para ir brincar carnaval com os amigos, a tendência é achar que será o paraíso. Afinal, ficará solto na buraqueira para fazer o que quer. Ledo e fatal engano. Pois, são nas ladeiras de Olinda e nas ruas esburacadas do Recife Antigo
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Paulo Rebêlo // maio.2001 É incrível como ainda existem pessoas que não conseguem ser simpáticas ao apagão. Parece mentira, mas ainda tem gente que não aprende: esta é uma oportunidade única em nossas vidas. São tantas coisas boas em conseqüência do apagão que apenas uma crônica não foi suficiente. O tal Ministro do Apagão, Pedro Parente (parente de quem, ninguém sabe), anunciou que o governo começa a analisar a possibilidade de decretar como feriado nacional a segunda-feira. Todas elas.
Paulo Rebêlo // maio.2001 Estou impressionado com a quantidade de pessoas que reclamam sobre o iminente apagão generalizado que pode ocorrer no Brasil. Incrível como o pessimismo reina perante a sociedade quando, ao menos, poderiam pensar em tantas coisas boas para se fazer no escuro. Neste exato momento eu não consigo pensar em tantas, mas quem precisa de opções quando se tem o melhor argumento: vamos fazer menino?
Paulo Rebêlo // maio.2001 Duas horas (cronometradas) depois do pipoco seguido da falta de energia, ligo ao prontidão da CELPE e recebo como resposta: “meu senhor, não está faltando energia no seu bairro, estou olhando nos computadores e não tem nada aqui.” Computadores, a culpa é sempre deles. A perdição do homem contemporâneo. Não mandei os computadores para aquele canto porque já basta o que o meu precisa ouvir quando o Windows trava. E, cá para nós, trava muito.