Paulo Rebêlo // fevereiro.2007 Janeiro é quando as pessoas costumam fazer aquelas listas inúteis de prioridades. É sempre a mesma coisa, em fevereiro a gente nem lembra mais da lista e no final do ano não fizemos metade do que imaginamos. E no próximo ano, o ciclo se repete e, num piscar de olhos, uma década se passa e a gente ainda não escreveu aquele livro, não plantou aquela árvore e não fez aquele filho. (oficialmente) Em vez de perder cinco minutos pensando sobre nossos feitos e desfeitos, poderíamos perder cinco minutos refletindo sobre os feitos e desfeitos das outras pessoas na nossa vida e fazer uma lista de prioridades contra elas. É que depois de alguns anos, a gente olha para trás e percebe que, afinal, aquelas burguesas e patricinhas não eram tão burguesas e patricinhas assim. Hoje, quem sabe, tenham se transformado em donas-de-casa.
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Paulo Rebêlo // agosto.2006 Quem mora sozinho por muito tempo, enfrenta dois fenômenos padronizados que só variam de intensidade, de acordo com a pré-disposição de cada um. O primeiro e mais fácil de perceber é a liberdade social e psicológica que, uma vez experimentada, pouquíssimos desejam voltar atrás.
Paulo Rebêlo // maio.2003 Parte 4 – O feng-shui do solteiro – Seu cafofo — aquele zungu onde você mora ou se esconde — exerce um importante papel em sua caminhada doutrinal. Não se iluda: elas prestam magnânima atenção ao cafofo onde você pretende, digamos assim, celebrar o ápice da doutrina Tico-Tico no Fubá. Como todo bom ranzinza, é possível que você tenha dificuldade natural em convencer qualquer mulher a fazer-lhe uma inocente visita. Uma visita ingênua, apenas para tomar vinho em copo de plástico ou comer um nissin-miojo requentado. Se bem que agora tem Cup Noodles, bem mais prático.