Ninguém duvida que a tarifação por pulsos é ultrapassada e falha, mas a cobrança por minutos do jeito que será adotada no Brasil é cruel. Paulo Rebêlo Folha de Pernambuco / Webinsider / 24.janeiro.2007 (link original) Em março, o sistema brasileiro de telecomunicações sofrerá a mudança mais significativa desde a privatização em 1998. As ligações serão cobradas por minutos, não mais pela medição de pulsos que está em vigor. Um pulso é contado a cada quatro minutos. O usuário de internet discada – a maioria, que não tem banda larga – é quem vai sentir no bolso e pagar a conta. A mudança da tarifação está em debate há bastante tempo, mas acentuou-se ano passado. Inúmeras reportagens nacionais, inclusive aqui mesmo no Webinsider (veja ao lado), demonstraram como a mudança beneficia apenas uma pequena parte da população, prejudicando todos os usuários de internet e, até mesmo, quem não tem computador – mas gosta de conversar bastante ao telefone.
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O nome é bem estranho, mas a febre é mundial. Finalmente, as operadoras começam a oferecer os aparelhos chamados de Blackberry, um fenômeno da telecomunicação moderna que já conquistou milhões de pessoas mundo afora, grande parte por conta da versatilidade de usar internet, telefonia, agenda e mensagens em um aparelho portátil, simples e direto. Relativamente desconhecido no Brasil, a investida chega com atraso para o usuário final, já que há um ano é oferecido apenas para empresas.
Enquanto o mercado de trabalho se orgulha do destaque internacional que Pernambuco alcançou no setor de Tecnologia da informação, os usuários de informática ficam a ver navios quando o assunto é internet de alta velocidade. Sem exceção, hoje quem depende de uma conexão à web para trabalhar, ou apenas quer se divertir, encontra-se à mercê de um cenário onde quase não existe concorrência e, comumente, se depara com preços mais caros do que em outras regiões do País.
Paulo Rebêlo Circulou em sites de notícias a suposta proibição da Telemar para serviços de telefonia IP (VoIP) dos clientes. Usuários do Velox, serviço de conexão em banda larga da empresa, não poderiam contratar outras empresas que oferecem mecanismos para usar a internet como telefone. A diretoria da Telemar, no Rio de Janeiro, esclarece que a cláusula contratual não é novidade alguma e existe, em contrato, para todos os clientes do Velox desde o primeiro semestre do ano passado. Em nota divulgada pela assessoria, a direção explica que “o Velox, por ser um serviço de transmissão de dados em regime privado, lhe permite estabelecer cláusulas nos contratos com seus clientes. Entre as cláusulas está a proibição do uso do VoIP via Velox, uma vez que o serviço ainda não está regulamentado no País”. A medida não inclui o uso de softwares de telefonia IP, como Skype, MSN Messenger, Yahoo e tantos outros, já que a empresa não tem como bloquear uso de software, apenas de hardware. Ou seja, o usuário não pode é colocar um aparelho telefônico de outra empresa, para usar a rede do Velox e estabelecer chamadas em VoIP. No contrato de prestação de serviço, cláusula 2.9, pode-se
Folha de Pernambuco – 02.nov.2005 Depois do fiasco político em relação ao projeto de um computador popular, quando o Congresso perdeu a validade para votar a medida provisória 252, a chamada “MP do Bem” que beneficiaria os fabricantes de eletro-eletrônicos no Brasil, agora os senadores resolveram voltar atrás e aprovar os benefícios tributários na medida 255. Foram quatro meses e meio de negociações, muito lobby e promessas populistas, para que a proposta do hoje Computador para Todos saia do papel. Agora, resta apenas ao presidente Lula sancionar para que a medida vire lei. Com a nova MP do Bem aprovada, as fabricantes de computadores voltam a ter isenção de PIS e Confins, dois dos impostos obrigatórios. A redução tributária é de 9.25%, a qual será repassada ao preço final dos computadores até R$ 2.500, teto válido para a isenção. Ou seja, ao comprar um computador de, digamos, R$ 1.500 ao custo de hoje, o consumidor poderá pagar apenas R$ 1.362. O desconto vale apenas para fabricantes reconhecidas, ou seja, as que já pagam os impostos devidos. Lojas e empresas que vendam computadores com peças de contrabando ou pelo mercado “cinza”, possivelmente não repassarão o desconto já que não pagam os
Paulo Rebêlo Folha de Pernambuco, 19.out.2005 Os internautas de acesso discado à Internet, via telefone e modem, podem ficar tranqüilos em relação ao horário de verão, válido em boa parte do território nacional, mas não nas Regiões Norte e Nordeste. Com os relógios adiantados em uma hora, a tarifação dos pulsos telefônicos continuam seguindo os horários locais em vigência, ou seja, nada muda por aqui. A tarifa reduzida é quando o internauta paga apenas um pulso telefônico – cerca de R$ 0,14 – independente das horas em que fique online. É válido de segunda a sexta, entre 0h e 6h, e a partir das 14h do sábado até a 6h da segunda-feira. Nos outros horários, os pulsos são cobrados a cada quatro minutos de uso do telefone, encarecendo a conta ao final do mês. A Telemar esclarece que trabalha com os horários locais de cada cidade.A empresa, em conjunto com a Anatel, ainda esclarece que não é verdadeiro o e-mail que anda circulando pela Internet de que haverá um fim do pulso único. O e-mail com o boato diz que os horários de tarifação serão reduzidos e reclama até mesmo da “omissão e conivência” dos órgãos de defesa do consumidor”.