Paulo Rebêlo Revista Backstage – ed. junho 2007 Após diversos casos relatados e estudados no exterior, enfim é a vez de o Brasil entrar em evidência mundial com um caso sobre direitos autorais de músicas que, com o tempo, entram para a seara de domínio público. E com isso, surge toda uma briga de egos e finanças envolvendo incontáveis advogados e um punhado de familiares do artista em questão. No caso de hoje, estamos falando de Noel Rosa, cuja produção artística individual está prevista para entrar em domínio público em 01 de janeiro de 2008.
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Paulo Rebêlo (email) Revista Backstage – ed. maio 2007 A Comissão Européia é considerada, hoje, a principal e mais eficaz instituição democrática estabelecida quando se trata de regulamentações. Não é a prova de falhas, há casos notórios que são mais políticos do que pragmáticos, apesar de serem a exceção. Mesmo assim – ou talvez principalmente por isso – o mundo tem muito a aprender com a União Européia sobre o ato de lidar com o poder das grandes corporações. No final, nem sempre a Comissão ganha e os grandes poderes econômicos prevalecem, mas a questão crucial, aqui, não é o resultado final: é a discussão levantada pelas denúncias que a Comissão recebe ou, ela mesmo, formaliza.
Paulo Rebêlo Revista Backstage – abril.2007 Quem define as características de uma gravadora ou estúdio independente? O que faz uma gravadora ser chamada de independente pela mídia e pelos consumidores? Há quase um ano, tecemos algumas considerações aqui na Backstage sobre a hipocrisia deste termo em várias situações, a começar pelos lançamentos de CDs de artistas famosos e que nem precisam de campanha para vender. Em junho de 2006, nosso gancho foi o novo álbum de Chico Buarque, o qual, na nossa opinião, dividiu a história das gravadoras independentes em “antes” e “depois” do fator Chico.
Paulo Rebêlo Revista Backstage, ed. março 2007 Na coluna anterior, falamos sobre o DRM – Digital Rights Management – contido na maioria das músicas digitais vendidas legalmente pela internet. O DRM nada mais é do que um conjunto de tecnologias que, de forma bem flexível para as lojas e nada flexível para o consumidor, garante que o arquivo “funcione” apenas do jeito pré-determinado por quem vende, sem opções para quem compra. É o DRM que o impede de copiar o arquivo do seu tocador-portátil para o computador, que impede de escutar a música por mais de um minuto caso não tenha comprado uma licença, que bloqueia múltiplas transferências entre dispositivos portáteis e assim por diante.
Paulo Rebêlo Revista Backstage – ed. fevereiro 2007 Poucos conhecem, alguns entendem, quase todos usam. A cada dia, aumenta a adesão a um movimento global contra o DRM, sigla de Digital Rights Management. Traduzindo, seria algo como gerenciamento de direitos digitais. Nada mais é do que um conjunto de tecnologias implantadas em arquivos de música digital, que serve para restringir ou liberar uma série de ações que o consumidor pode fazer com o arquivo. O DRM é adotado por praticamente todas as lojas que vendem música online, como forma de coibir pirataria, cópias não-autorizadas e, em alguns casos, até mesmo a transferência da música para seu aparelho portátil ou para um segundo periférico qualquer.
Paulo Rebêlo Revista Backstage – Janeiro 2007 O ano de 2007 terá muito a nos ensinar em matéria de relações diplomáticas e principalmente, como o MP3 exerce um peso econômico bem maior do que prejuízos estimados de gravadoras e downloads gratuitos de usuários domésticos. Um dos temas abordados neste espaço, durante os últimos anos, foi o sucesso da indústria em aterrorizar usuários leigos que baixam música de graça pela internet. Um dos reflexos – há outros, claro – foi o crescente desaparecimento de sites, pessoais ou não, com arquivos MP3 e informações técnicas sobre conversão, gerenciamento, novos formatos e outros assuntos de interesse a profissionais e entusiastas. Há anos que você não encontra mais sites sobre MP3. Quando encontra, é um “fake” para lhe passar vírus ou uma tentativa de vender música pela rede em formatos proprietários e fechados.