Paulo Rebêlo Sebrae Mercados – 27.junho.2014 link original Muitos empreendedores, além de pequenas e médias empresas, escolhem anunciar no Facebook porque é uma opção mais barata do que a mídia tradicional e, aparentemente, com resultados imediatos. Enquanto um pequeno anúncio em jornal pode custar 5 mil reais, o Facebook permite anunciar com até mesmo dois reais de investimento. Parece ótimo, não é? Pena que não funcione exatamente assim. Recentemente, vários gestores têm recomendado suspender o pagamento por anúncios na rede social. Por quê? As estatísticas exibidas pelo Facebook não são auditadas, ou seja, não há possibilidade de verificar quem são as milhares de pessoas que clicam, curtem e compartilham os posts. Em outras palavras, o anunciante acha que está pagando pelo anúncio, mas, na verdade, paga pela fé que o sistema seja 100% íntegro e honesto, sem garantias técnicas ou até mesmo legais que corroborem os números. A única comprovação é a palavra do próprio Facebook, pois a visualização direta da audiência e a verificação do alcance não é permitida nem mesmo para o administrador da página. Há exatamente um ano, a Securities and Exchange Commission dos Estados Unidos trouxe o assunto à tona, até então restrito aos círculos de programadores insatisfeitos
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Paulo Rebêlo Webinsider – 11.junho.2014 | link Quer ganhar dinheiro com o Facebook? Seja intermediário para vender anúncios pagos para páginas de empresas ou campanhas políticas. Quer perder dinheiro com o Facebook? Pague por esses mesmos anúncios. Apesar de uma derrota judicial ser improvável, espera-se para breve um aumento significativo de ações, nos Estados Unidos, por causa de maquiagem nas estatísticas do Facebook. Gradativamente, empresas que investiram milhares de dólares começam a suspender a verba para anúncios. Há exatamente um ano, a Securities and Exchange Commission trouxe o assunto à tona, até então restrito aos círculos de programadores insatisfeitos com a falta de transparência e total impossibilidade de verificação dos números do Facebook. Agora em 2014, o Facebook divulgou um extenso (e juridicamente obrigatório) relatório onde admite que até 11% da base de usuários pode ser falsa. Se tiver paciência, o documento oficial está na página para investidores. Antes disso, em 2012, uma longa reportagem do New York Times já mostrava a primeira parcela do problema. O pior ainda estava por vir. No Brasil, o mundo das agências e dos aventureiros segue de vento em popa, vendendo a multiplicação dos seguidores das páginas oficiais de empresas e candidatos. A conta